28/12/2011

Pedal de janeiro: "Praias Potiguares" - Lista dos confirmados

CONFIRMAÇÕES:

01 - Benilton;

02 - Cláudia Celi;

03 - Neide;

04 - Kuka;

05 - Júnior Verona;

06 - André Medeiros;

07 - Fabiano Silva;

08 - Shirley;

09 - Cristina;

10 - Luiz Antônio;

11 - Camboim;

12 - Cristiane Macedo;

13 - Angelike;

14 - Bal;

15 - Milena;

16 - Vanda Karla;

17 - Valentina;

18 - Marcone;

19 - Abeane;

20 - Leo Rocelli;

21 - Roberto Carlos;

22 - André Oliveira;

23 - Hiro;

24 - Victor Vanelli;

25 - Noronha;

26 - Vinicius;

27 - Erimar;

28 - Jean Claude;

29 - Thaise;

30 - Alex Alcoforado;

31 - Genival;

32 - Claudia.

33 - Othon;

34 - Hiram;

35 - Tamara.

36 - Serginho.

37 - Eduardo Campos;

38 -Renato Magalhães;

39 - Fernanda Canuto;

40 - Maria Cris;

41 - Gibran Cury;

42 - Ubiratan Damasceno;

43 - Tiago Soares;

44 - Jadson;

45 - Victória;

46 - Felipe Centauro;

47 - Railton;

48 - Eduardo Gomes;

49 - Nélio;

50 - Hélio Galvão;

51 - Professor Raimundo;

52 - Alzinália;

53 - Wagner;

54 - Arthur Dantas;

55 - Lafaiete;

56 - Filho de Lafaiete;

57 - Diego de Almeida Cabral;

58 - Esam Elali;

59 - Ministro Afonso Severo;

60 - Katiane Alves;

61 - Eduardo Reino;

62 - Renato Pinheiro;

63 - Vinicius Morais;

64 - Esposa de Lafaiete.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Cada interessado deve informar se vai fazer apenas uma parte ou todo o trajeto. Tal informação é essencial para efeitos de logística.
 Caros Rapaduras: Seguem algumas  informações sobre os preparativos do nosso pedal.

CARRO DE APOIO: MOTORISTAS/NAVEGADORES: Como todos sabem o grupo não tem carro próprio, de forma que utilizamos carros dos próprios integrantes como apoio. Confirmados sei que contaremos com dois carros; o meu (Tracker) e o de Kuka (Saveiro). De Sagi até Touros o meu carro será conduzido pelo meu irmão Bené, integrante do RB, que optou por não pedalar. O navegador será Guilherme Lima. A partir de Touros quem assumirá a direção será Suziane (esposa de Serginho), acompanhada da filha deste, Mariana. Nesse ponto Bené voltará a Natal e Guilherme Lima continuará. O carro de Kuka será guiado por seu filho Luan, sendo que tal qual Bené, Luan voltará a Natal. Kuka dirigirá o carro, alternando com algum ciclista que assim o desejar. O QUE EU POSSO LEVAR NO CARRO DE APOIO: Quem vai participar de algum trecho ou do trajeto integral poderá levar uma pequena bolsa (itens de higiene pessoal, muda de roupa e lanches) no carro de apoio, reduzindo assim o peso na bicicleta. Imagine que a bolsa em questão seria levada na bicicleta se não tivesse o carro, portanto, evite trazer bolsas enormes, que somente ocuparão espaço. O QUE TEREMOS NO CARRO DE APOIO: Sistema de radio de longo alcance para contato com os ciclistas. Depósito para água, gelo e frutas, lembrando que todas as despesas serão rateadas com o grupo, exceto aquele(s) que não desejarem utilizar a estrutura do carro de apoio. Antes de cada saída abasteceremos o carro com água, gelo e frutas e faremos o rateio com o número de participantes. A medida que for acabando o estoque, novo(s) rateio(s) será feito. TRANSPORTE DE CICLISTAS E BICICLETAS: Em sendo necessário (problemas com o ciclista ou bicicleta) o carro de apoio servirá para transportar até o ponto mais próximo, objetivando assim encaminhar uma solução.

VELOCIDADE DE CRUZEIRO: É uma viagem de cicloturismo, sem qualquer caráter de competição. A velocidade será aquela implementada pelo líder do pelotão, entretanto, quem desejar adiantar poderá fazê-lo, desde que comunique previamente para evitar que fiquemos esperando ou procurando alguém que já chegou em casa.

TRAVESSIA DE BALSAS/BARCOS: Cada ciclista é responsável pelo pagamento de sua travessia. Nos trechos entre Galinhos-Guamaré e Macau-Porto do Mangue, havendo contratação de barco para travessia, o valor será rateado entre os participantes.

O QUE LEVAR NA BICICLETA: Vai depender se você vai fazer somente uma "perna" ou todo o trajeto. Recomendo visitar o tópico específico no blog do Rapadura Biker para que você tenha uma idéia de como fizemos nas Viagem do Elefante: http://rapadurabiker.blogspot.com/2011/01/viagem-do-elefante-01012011-preparacao.html

 INFORMAÇÕES SOBRE OS TRECHOS:

SAGI-NATAL:  A idéia inicial é fazer beira de praia até a balsa de acesso a Barra de Cunhaú, se a maré permitir. De lá até Pipa é tranquilo, exceto por um trecho de areia muito fofa que existe antes do Chapadão. Dependendo da hora que chegarmos em Malembá teremos problema com a maré no trecho até Barreta (5 Km). O fato é que em algum ponto teremos que empurrar as bicicletas. Segundo Haroldo Mota há previsão de sermos recebidos com carro de som, fogos e frutas na chegada em Barretas. Em Camurupim tem um banho de ducha na casa de Márcio Diógenes (ele prometeu numa farra, mas acho que ainda lembra).

NATAL-TOUROS: Desta vez iremos sempre pela beira da praia ou mais próximo possível. Teremos a tradicional parada para café da manhã em Pitangui (Dona Biluca - aproximadamente R$ 5,00 por pessoa - valor a ser confirmado). Faremos também um ponto de apoio em Caraúbas no Piscinão do Bebê (água, gelo e frutas - rateado entre os participantes). De lá seguiremos até Touros.

TOUROS-CAIÇARA: Esse trecho pra mim é inédito, pois iremos por São Miguel do Gostoso e pegaremos uma estrada de piçarro passando por Reduto, Morro dos Martins e na entrada da Ponta do Marco, saindo em Pedra Grande e de lá no asfalto até São Bento do Norte-Caiçara. Segundo fui informado por Carlinhos Canalha, meu guia da região,  a estrada está boa, pois tem usina eólica e os engenheiros todos moram em São Miguel do Gostoso, utilizando muito a estrada, de forma que não é das piores. Lembro que estaremos em uma das únicas regiões do mundo que a caatinga chega próximo ao mar.

CAIÇARA-DIOGO LOPES: Aqui vai ser o trecho mais complicado. Para chegarmos em Galinhos pela beira da praia a maré tem que ser bem sequinha, o que somente ocorrerá por volta das 10h00min/11h00min. O trecho por cima, segundo soube tá meio complicado (muita areia fofa). Enfim, vamos descobrir quando chegarmos lá. Aqui o carro de apoio vai ser de grande valia.

DIOGO LOPES-PONTA DO MEL: Até Macau é só alegria. De Macau a Porto do Mangue teremos algumas alternativas: barco;  de bicicleta e travessia com a bicicleta no lombo ou canoa; asfalto, via Pendência até Porto do Mangue. Tudo indica que o nosso colega Gringo conseguiu um apoio da Prefeitura de Macau e seremos recepcionados com um lanche na cidade.

PONTA DO MEL-TIBAU DE MOSSORÓ: Trecho também inédito pra mim de bicicleta. Vamos chegar em Tibau em pleno verão e estou vendo com os amigos a possibilidade de alguém nos receber com uma banda, que não seja de tijolo.

DICAS PARA QUEM NUNCA PARTICIPOU DE UM PEDAL MAIS LONGO:

Seguem algumas dicas que considero importante. Se as dicas adiantes forem úteis ao menos para uma pessoa ficarei satisfeito.

O SELIM:

Uma das coisas que mais incomoda nos pedais mais longos é a chamada "dor na bunda". Depois de algumas horas com a bunda em cima do selim a danada começa a doer e o(a) cabra fica procurando uma posição que incomode menos.
Se você é daqueles que acha que isso não tem nada a ver, tudo bem. Se você desconfia que estou certo então procure um selim mais confortável e boa viagem.

ASSADURAS:

Outro troço que incomoda o ciclista é a tal da assadura nas "partes". Um dos fatores que contribui para o surgimento de assaduras é o uso de roupas íntimas/biquinis por baixo da bermuda/calça alcochoada. O ideal é pedalar "no osso".
Importante também besuntar a região com alguma pomada ou hidratante. No meu caso uso óleo de semente de girassol e não tenho tido problemas com assaduras.

CÃIBRAS:

Outra vilã que sempre atormenta a vida do ciclista. De acordo com José Rubens D´Elia, no livro Ciclismo - Treinamento, fisiologia e biomecânica - as cãibras estão associadas à desidratação, ocorrendo em razão da perda de minerais, como sódio, cloreto e potássio. Assim, não é suficiente tão somente beber água, mas dispor de repositores energéticos de ação rápida. Eu prefiro a boa e doce água de côco.

KIT REMENDO OU CÂMARA DE AR:

É incrível, mas é verdade. As pessoas insistem em sair para pedalar, mesmo os trajetos mais longos, sem levar um kit remendo ou câmara de ar reserva. Mesmo se você não souber trocar a câmara ou remendar o pneu é importante que você tenha o seu próprio material, pois caso contrário você poderá deixar alguém na mão em outra oportunidade.

GARRAFINHA OU MOCHILA DE HIDRATAÇÃO:

Prefiro a garrafinha por dois motivos: a) tenho um controle maior do meu consumo; b) o peso fica na bicicleta. A mochila de hidratação, apesar de permitir um maior volume de água, muita vezes causa dores nas costas.

DINHEIRO TROCADO:

Tem um colega que pedalava conosco (dizem que ele anda treinando escondido) que sempre levava nos pedais uma nota de cem plastificada. O fato é que o cabra nunca tinha dinheiro trocado para rachar as despesas do grupo. É importante, principalmente em pedais mais longos, que você leve dinheiro miúdo, pois na hora do rateio ninguém fica em desvantagem.

CAMISA DE MANGA LONGA OU MANGA CURTA COM MANGUITO E CALÇA:

A nossa região é muito quente e o sol deixa tatuagens nos braços e nas pernas quando pedalamos com mangas curtas e bermudas. Não bastasse isso, em caso de queda a calça e a camisa de manga longa/manguito protegem os membros e atenuam os arranhões.

ATUALIZANDO:

Caros Rapaduras: Tá chegando a hora. Temos 68 (sessenta e oito) pessoas confirmadas, ou seja, que deixaram seus nomes aqui no Orkut ou no Facebook. Desse total 60 (sessenta) farão o trecho do primeiro dia. A nossa logística para aquisição de água, gelo e possivelmente frutas visa atender a esse quantitativo, pois solicitamos por várias vezes confirmações, mas algumas pessoas não atenderam nossos chamamentos. Entendo que tais pessoas não precisarão do apoio dos carros.
Esclareço, ainda, que o apoio dos carros é limitado, de forma que ninguém pode simplesmente pensar: "Ah, se não aguentar, subo no carro". Não é assim que funciona, pois um dos veículos (Saveiro) somente comporta o motorista e um passageiro, estando com a carroçeria carregada com as caixas térmicas (isopores). O outro carro (Tracker) contará com o motorista (Rodolfo) e meu filho (Guilherme), levando bolsas e outros equipamentos necessários ao apoio. O meu carro comporta até 05 (cinco) bicicletas, mas também tem limitação quanto ao número de passageiros em razão de levar carga.
Pretendemos manter o horário de saída em Sagi (07h00min), com chuva ou com sol.
Até o momento muitas pessoas não confirmaram o trecho do segundo dia (Natal-Touros), o que significa dizer que confirmarei o café da manhã em Pitangui (Dona Biluca) tão somente para a quantidade de pessoas que confirmaram.
Até o momento não tenho o orçamento do barco de Galinhos-Guamaré.
Teremos a presença de um mecânico de bicicleta em alguns trechos, o nosso amigo Jadson (Crazy Man, Lacraia ou Homem Doido), no entanto, conveniente lembrar que ele para participar da viagem deixou seus afazeres profissionais, de forma que é recomendável aos que necessitarem dos serviços do mecânico que efetuem a respectiva retribuição pecuniária, ou seja, pague ao cabra.
Por enquanto é só!!!!

ATUALIZANDO: Direto de Diogo Lopes.
Viagem das Praias: Atualizando.
Caros Rapaduras: Depois de uma ruma de quilômetros finalmente encontramos uma internet que preste (Diogo Lopes). O pedal do primeiro dia foi magnífico, o do segundo dia foi excepcional, o do terceiro foi sensacional e o de hoje não existe palavra no dicionário para definir. Hoje pedalamos de Caiçara até Galinhos pela beira da praia, depois pegamos um barco até Guamaré e seguimos via trilha até Diogo Lopes. Chegamos às 15h30min, nos despedimos de Renato Magalhães que foi até Mossoró resolver umas pendências. Estamos agora aguardando duas coisas boas: a) o jantar; b) o grupo que vem de Natal para juntar-se a nós (Jadson, Moab, Jac e Suzy). Amanhã sairemos às 05h00min no rumo de Macau, seguiremos de barco até Porto do Mangue e de lá vamos de bike até Ponta do Mel. Tem muito assunto pra blog, mas vou preferir resenhar em outro momento. Já são mais de trocentos retratos.


26/12/2011

Confraternização do Rapadura Biker 2011: eis aqui 71 razões para você ter ido.

O PEDAL:

Para não fugir do combinado acordei cedinho (06h00min) com uma ressaca braba, pois durante a semana participei de uma festa de formatura e três confraternizações, de forma que dormi pouco, comi e bebi muito.
Às 07h00min Bené e Júnior Verona já estavam prontos na porta lá de casa e foi então que ganhei um novo gás. Se os dois conseguiram escapar da ressaca, então eu tenho a obrigação de seguir com a programação. Saímos pela Rota do Sol em direção ao local de concentração (associação dos Servidores do TRT em Pium). No caminho encontramos Shirley, Felipe e Camboim enfiados em uma bodega vendo a pisa que o Santos levou do Barcelona. Mais adiante quem passou por nós foi Luiz e Cristina. Na chegada encontramos seu Augusto e Luciano Cambraia. Estava assim composto o grupo de 10 ciclistas que toparam pedalar antes de começar os "trabalhos" de levantamento de copo e mastigação de churrasco.
Seguimos pela estrada de acesso ao LagoAzul e lá na frente entramos à esquerda, fazendo uma leve trilha por dentro de Pium, passando em frente ao restaurante Casa de Chico e seguindo pela estrada de Alcaçuz.
Logo nos primeiros quilômetros Cambraia começou a querer pedir pra sair, mas manteve o ritmo e continuou firme e forte com o grupo.
Quem participou de uma primeira pedalada conosco foi Luiz Antônio e Cristina, simpáticos ciclistas introduzidos no Rapadura Biker por Carlos Camboim, o homem que possui mais profissões, ou como diz Naldo Bananeira, ele faz tudo: "do estilingue à bomba atômica".
Como eu tinha conhecido o casal na quinta anterior na Rota do Sol imaginei que eles fossem casados, mas conforme ficou esclarecido, são apenas bons amigos. O fato é que casados ou solteiros, demonstraram quem são excelentes companhias e incorporaram o espírito do RB.
O calor estava intenso e optamos por tomar um banho de lagoa. No caminho paramos na comunidade de Alcaçuz para tomar uma "pretinha" (boa e velha coca-cola). Paramos na tradicional bodega que fica em frente a uma parada de ônibus e ali encontramos Antônio, um bebum acompanhado de uma latinha de 51. Iniciamos uma conversa e Antônio quis saber qual era o nosso trajeto, pois tinha parentes para visitar em Vila Flor e se fosse o caso iria conosco. Para incrementar o assunto eu disse que nosso destino era a festa de batizado da filha mais nova de Júnior Verona e o bebum não contou conversa e já foi se convidando e perguntando pelo carro que iria levá-lo. A conversa tava boa, mas ainda tínhamos alguns quilômetros pela frente. Deixamos uns quatro dedos de coca-cola, alguns amendoins japoneses e uma banana, garantindo assim o tira-gosto do resto do dia. Antônio era pura felicidade.
Não demorou e logo chegamos na Lagoa da Ilhota. Banho bom, água fria e aparentemente limpa. As meninas não tiveram coragem de entrar na água, preferindo ficar sentadinhas na sombra, ao passo que Bené e Júnior Verona já tratavam de "escovar os dentes" com uma "gela".
A grande surpresa na Lagoa da Ilhota ocorreu no momento em que Felipe resolveu exibir o seu "modelito", no melhor estilo Naldo Bananeiras. O homem trajava um macaquinho, mais arrochado do que furico de freira e tão colado no corpo que parecia um calefon, ou, como disse Bené: "um maiô catalina". A vestimenta causou furor, principalmente em Carlos Camboim. Este ficou tão interessado na peça que foi visto procurando a etiqueta do fabricante para comprar um no mesmo estilo.
Superado o susto com a "roupita" de Felipe e com a admiração de Camboim, registramos tudo em nossas Polaroids e seguimos o passeio.
Às 11h00min estávamos de volta ao local da confraternização e tratamos de sentar e esperar os que optaram pela parte social.

A FESTA:

Quem conhece o pessoal do Rapadura Biker sabe bem que nossas festas possuem início, meio e somente termina quando o "cão diz êpa". A sina foi cumprida mais uma vez. Às 11h30min o churrasco começou a ser espalhado nas mesas. De repente começou a chegar o povo e não demorou muito já tava todo mundo junto e misturado.
Na mesa organizada por Cláudia Celi e assistentes nomeada(o)s naquele dia (Amanda Lima, Alícia, Neide e Guilherme) tinha meio mundo de presentes. O mais interessante é que fomos brindados por diversas bicicletarias da cidade (Bike Aventura, Bike Sport, Centauro, Nelson Ciclo, Rapa Nui, Real Ciclo e Terral), demonstrando assim que somos ecléticos e entendemos que existe espaço para todos. Além do pessoal do ramo de bicicleta diversos amigos (Verona Veículos, Nêga Flor, Motel Rommangarden, Banana Biker, Nova Schin, Miltinho, Augusto Costa, Helena, Othon e Nutre Alimentos),  também enviaram brindes, garantindo assim que todos participantes fossem sorteados.
A festa foi intercalada entre música ambiente e sorteios. Nada foi ensaiado, mas tudo saiu dentro do figurino.
Como o sangue do Rapadura Biker é muito bom tivemos uma grata surpresa no decorrer da festa. Lembram de Luiz Antônio, aquele que chegou agora para pedalar conosco. O cara trouxe um violão no carro e toca divinamente. Quando eu soube que ele tinha trazido o violão perguntei o que era preciso pra ele nos ofertar uma canja, a única exigência foi um tripé para colocar o microfone, pois a caixa de som que tínhamos levado seria o suficiente. Bastou abrir a boca para surgir um monte de técnicos e em pouco tempo improvisaram um tripé de microfone. Para ajustar o som contamos com a presença de Rochinha, que em pouco tempo deixou o som mais limpo do que rosto de "miss".
Mais as surpresas ainda não tinham terminado. Não bastasse os dotes de Luiz no violão quem também compareceu foi a namorada/noiva do filho de Rochinha, a quem eu carinhosamente nominei de "Pedrita". A moça tem uma voz de veludo e cantou de forma profissional, deixando todos os presentes de queixo caído. Foi tudo muito bom e o melhor: improvisado.
A festa teve seguimento e a essa altura do campeonato já tinha muita rapadura mole no meio do salão. Muita alegria em cada rosto e um sentimento geral de confraternização.
Um dos momentos mais esperados da festa foi o sorteio de dois pernoites no Motel Rommangarden. Segundo ouviu dizer tinha membro(a) do RB segurando no terço pra ganhar o brinde. Não imaginei que o brinde fizesse tanto sucesso. 
 A tarde foi indo embora e com ela os Rapaduras. Somente alguns ficaram e resolveram ir somente no rodo.
Vou agora dizer as 71 razões para você ter ido: Claudia Celi, Amanda Lima, Guilherme Lima, Shirley, Hiram, Tamara, Carlinhos, Marana, Marina, Genival, Claudia, Júnior Verona, Verinha, Paulo Victor, Mariane, Verônica, Othon, Margarete, Kuka, Neide, Luan, Luna, Raiane, Camboim, Helena, Alexandre Pinto, Luciano Cambraia, Bela, Augusto Costa, Edione, Bené, Celita, Evandro, Alex Alcoforado, Thaise, Serginho, Suziane, Rochinha, Lúcia, Julyellen, Madson, Walmira, Antonino, Pollyana, André, Alícia, Lucas, Filho de Rochinha, Nora de Rochinha, Montinny, Ana Patrícia, Heitor, Victor, Afonso, Alda, Júlia, Moab, Jac, Richard, Janiara, Raimundão, Maria, Eduardo Campos, Neto Palhares, Vanda Carla, Erimar, Frankilânia, Luiz Antônio, Cristina, Miltinho e eu.
Conseguimos arrecadar aproximadamente R$ 250,00 (duzentos e cinquenta) reais e vamos destinar a AMICO, conforme combinado.
Agradecemos a todos que participaram e ajudaram na concretização da festa.
Em 2012 vamos crescer juntos e mais uma vez confraternizar com os amigos.
Parte dos que pedalaram.

Camboim procurando a etiqueta do fabricante.

Equipe técnica montando o tripé.

Os artistas: Pedrita e Luiz.

Visão geral da festa.

Mesa dos brindes.        
Verinha: foi no rodo.

17/12/2011

Praias Potiguares 2012: "de bicicleta pela costa do RN".



Grupo de Ciclismo RAPADURA BIKER




PRAIAS POTIGUARES 2012: “de bicicleta pela costa do RN”.


Período de 06 a 11 de janeiro de 2012.



PRAIAS POTIGUARES 2012: “de bicicleta pela costa do RN”.

ORGANIZAÇÃO: Grupo de Ciclismo RAPADURA BIKER

APRESENTAÇÃO:

O Grupo de Ciclismo RAPADURA BIKER surgiu sem nenhuma pretensão de obter posição de destaque e tem ocupado o seu espaço nesse empolgante "ciclomundo", de forma simples e silenciosa. Desde a sua criação vem desenvolvendo diversas atividades em prol da disseminação da cultura ciclística. Nesse sentido é que realizamos em 2011 uma viagem de bicicleta em torno do Estado do Rio Grande do Norte, atividade que ganhou bastante destaque em razão do seu caráter ousado e inovador, pois até então não se tinha notícia de que outro grupo tivesse encarado tal empreitada.

Mal terminamos a primeira viagem e o desejo de fazer a próxima já era manifestado no grupo e assim diversas sugestões foram apresentadas. Dentro do espírito democrático que identifica o Rapadura Biker fizemos uma enquete no Blog e apresentamos algumas idéias para o pedal de 2012. Foram 64 os votantes e com 31 % (trinta e um por cento) dos votos o roteiro “Praias Potiguares” foi o escolhido (http://rapadurabiker.blogspot.com/2011/08/praias-potiguares-cicloturismo-em-2012.html).

A inspiração do trajeto veio do livro “Praias Potiguares” de autoria de Miguel Dantas (http://wowdesign.com.br/imgs_port/Livro%20Praias%20Potiguares.pdf) e tem tudo a ver conosco, pois adoramos as belezas naturais e somos por natureza “aventureiros responsáveis”.

Tentaremos nessa nova viagem fazer um registro fotográfico das placas indicativas das praias, bem como retratar paisagens marcantes de cada lugar. Mais uma vez faremos questão de divulgar o veículo bicicleta, mostrando a todos os benefícios do uso desse instrumento.

É uma viagem autossustentável, ou seja, cada um é responsável por seus custos e por sua logística. Temos uma programação a ser cumprida e convidamos qualquer um a participar do projeto, desde que atenda ao cronograma, observe as regras próprias da viagem e, principalmente, integre o grupo com o objetivo de sempre somar e jamais subtrair.

Assim sendo, vamos agora cuidar do que interessa:
1º) Reflita se o seu condicionamento físico permite fazer o percurso;
2º) Consulte o médico e faça um “chek-up”;
3º) Organize-se junto ao seu local de trabalho para fazer todo o trajeto ou uma parte dele;
4º) Compartilhe com sua família a sua “aventura” e se possível faça com que de algum modo ela participe;
5º) Tenha em mãos uma bicicleta em condições (devidamente revisada), atentando para o fato de que enfrentaremos terrenos “diferentes”, exigindo da “magrela” o melhor desempenho;
6ª) Prepare-se para um possível pedal noturno; e
7º) Venha com espírito de grupo.
Boa Viagem!!!!

BENILTON DE LIMA SOUZA
Grupo de Ciclismo Rapadura Biker


CRONOGRAMA:

05 de janeiro de 2012(quinta-feira):

    • 14h00min. Deslocamento de carro até a Praia de Sagi;
    • 16h00min. Hospedagem em Sagi no Apartamento dos Noruegueses. Reserva e negociação por conta de cada interessado.

1º DIA: 06 de janeiro de 2012 (sexta-feira) – FERIANDO EM NATAL-DIA DE REIS:

25 PRAIAS (SAGI, BAIA FORMOSA, SANTA CRUZ DAS AREIAS, BARRA DE CUNHAÚ, CIBAÚMA, CANCELAS, AMOR, PIPA, DO CANTO, PONTA DO MADEIRO, CACIMBINHA, TIBAU DO SUL, GUARAÍRA, GUAJIRÚ, TARTARUGAS, BARRETA, CAMURUPIM, BARRA DE TABATINGA, BÚZIOS, PIRAMBÚZIOS, PIRANGI DO SUL, PIRANGI DO NORTE, FLAMENGO, COTOVELO e BARREIRA DO INFERNO). TOTAL APROXIMADO: 85 Km.

    • 06h00min. Café da manhã;
    • 07h00min. Saída do Pedal. Em princípio o trecho será feito pela beira da praia até a Praia de Baia Formosa ou até o ponto de acesso a balsa de Barra de Cunhaú. A rota alternativa é pelos canaviais e Fazenda Estrela;
    • 10h00min. Travessia de balsa para Barra de Cunhaú (RS 3,00). Lanche em Barra de Cunhaú (R$ 5,00);
    • 10h30min. Travessia de balsa para Simbaúma (R$ 2,00). Se a maré estiver seca levaremos as bicicletas nos braços;
    • 11h15min. Chapadão de Pipa.
    • 12h00min. Tibau do Sul. Travessia de balsa para Guaraíras/Malembá (R$ 3,00).
    • 13h00min. Barreta e Rota do Sol.
    • 15h00min. Posto Texaco em frente ao Frasqueirão.

2º DIA: 07 de janeiro de 2012 (sábado):

33 PRAIAS (PONTA NEGRA, VIA COSTEIRA, MÃE LUIZA, AREIA PRETA, ARTISTAS, DO MEIO, FORTE DOS REIS MAGOS, REDINHA, SANTA RITA, GENIPABU, BARRA DO RIO, GRAÇANDU, PITANGUI, JACUMÃ, PORTO MIRIM, MURIÚ, PRAINHA, MAXARANGUAPE, CARAÚBAS, PIRACABÚ, ANÉIS, MARACAJAU, PONTA DE SANTA CRUZ, PITITINGA, PUNAÚ, ZUMBI, RIO DO FOGO, PEROBAS, GARÇAS, FAROL GAMELEIRA, CARNAUBINHA e TOUROS). TOTAL APROXIMADO: 99 Km.

    • 06h00min. Saída do Pedal. Posto Texaco em frente ao Frasqueirão;
    • 07h30min. Travessia de balsa em Barra do Rio (R$ 1,00);
    • 08h00min. Café da Manhã em Pitangui (R$ 5,00);
    • 10h30min. Hidratação em Caraúbas (valor a ser definido);
    • 12h30min. Lanche em Rio do Fogo (R$ 5,00);
    • 15h00min. Almoço em Touros (R$ 15,00). Hospedagem em Touros.

3º DIA: 08 de janeiro de 2012 (domingo):

20 PRAIAS (PONTA DO CALCANHAR, ESPALHADINHA, CAJUEIRO, SÃO JOSÉ, MONTE ALEGRE, PONTA DO SANTO CRISTO, SÃO MIGUEL DO GOSTOSO, CARDEIRO, XEPA, MACEIÓ, REDUTO, TOURINHOS, MORRO, PONTA DO MARCO, ENXU QUEIMADO, TRÊS IRMÃOS, SERAFIM, SANTA LUZIA, SÃO BENTO DO NORTE e CAIÇARA). TOTAL APROXIMADO: 75 Km - PLANO “A”- e 84 Km – PLANO “B”.

    • 06h00min. Café da manhã;
    • 06h30min. Saída do Pedal. Praça dos Canhões;
    • 09h00min. Parada para lanche em local a ser definido
    • 15h00min. Almoço e hospedagem em Caiçara.
      Sugestões de hospedagem:  http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/rio-grande-do-norte/sao-bento-do-norte/pousada/pousada-do-farol/
      http://www.estadiabarata.com/2010/09/sao-bento-do-norte-rn-hotel-pousada.html
OBSERVAÇÃO: PLANO “A” pela beira da praia e PLANO “B” estradão e trilha.

4º DIA: 09 de janeiro de 2012 (segunda-feira):

06 PRAIAS (BICUDA, GALOS, GALINHOS, GUAMARÉ, MINHOTO e DIOGO LOPES). TOTAL APROXIMADO: 83 Km.

    • 06h00min. Café da manhã;
    • 06h30min. Saída - Plano “A” - Barco até Guamaré (valor a ser definido). Plano “B”: No pedal até Guamaré, fazendo a travessia de barco somente até o estacionamento na entrada de Galinhas;
    • 07h30min ou 09h00min. Lanche em Guamaré;
    • 15h00min. Almoço e hospedagem em Diogo Lopes

5º DIA: 10 de janeiro de 2012 (terça-feira):

07 PRAIAS (BARREIRAS, PONTA DO ANJO, MACAU, PORTO DO MANGUE, ROSADO, PEDRA GRANDE e PONTA DO MEL).TOTAL APROXIMADO: PLANO “A” 85 Km e PLANO “B” 107 Km.

    • 06h00min. Café da manhã;
    • 06h30min. Saída;
    • 08h00min. Lanche em Macau. Definição sobre qual plano adotar;
    • 09h00min ou 10h30min. Hidratação em Porto do Mangue;
    • 15h00min. Hospedagem e almoço na Ponta do Mel.
      Sugestões de hospedagem em Ponta do Mel:  http://www.natalonline.com/ponta_do_mel_areia_branca/

6º DIA: 11 de janeiro de 2012 (quarta-feira):

11 PRAIAS (SÃO CRISTÓVÃO, PONTA REDONDA, MORRO PINTADO, BAIXA GRANDE, UPANEMA, AREIA BRANCA, PERNAMBUQUINHO, AREIAS ALVAS, GADO BRAVO, EMANUELAS e TIBAU). TOTAL APROXIMADO: 60 Km.

OUTRAS INFORMAÇÕES:
    • Trata-se de uma viagem de cicloturismo e não de uma COMPETIÇÃO, não importando quem vai chegar em primeiro, mas se todos chegarão;
    • A “velocidade de cruzeiro” deverá oscilar entre 13 e 15 Km;
    • Na hipótese de existir carro de apoio para atender aos interesses do grupo os valores relativos ao “apoio” serão rateados entre os participantes;
    • Quem desejar obter patrocínios (confecção de camisas, custos com mecânico em todo trajeto, carro de apoio e outras despesas) fique bastante à vontade, pois serão muito bem vindos.
- www.rapadurabiker.blogspot.com; comunidade do Rapadura Biker no Orkut e página do Rapadura Biker no Facebook; e-mail: rapadurabiker@gmail.com; Telefones: (84)9982-8905 (TIM) ou (84)8755-0705 (OI).

ATUALIZANDO INFORMAÇÕES:

HOSPEDAGEM:
Para quem vai participar do pedal “Praias Potiguares” em janeiro de 2012 lembro que é importante reservar a hospedagem, pois estaremos em pleno verão e fica mais complicado conseguir vaga.
Já fiz reservas em Sagi e Diogo Lopes, restando tão somente Touros e Caiçara.
Seguem as sugestões:
  • Sagi: Condomínio Praia do Sagi – Telefones: 84-3244-5055; 35-3434-1155 e 35-9184-7997. Falar com PAULO e dizer que vai participar do pedal com o Grupo Rapadura Biker. O preço é R$ 40,00 (quarenta reais) por pessoa, incluído o jantar do dia 05/01 e o café da manhã do dia 06/01. O local é muito aconchegante e ficamos lá na última viagem João Pessoa-Natal;
  • Touros: A cidade tem várias opções, com preços diferenciados. Ainda não fechei com nenhuma pousada, pois estou vendo a possibilidade de ficar em casa de amigos;
  • Caiçara: Pousada do Farol e Pousada Paraíso Florido. Já fiquei nas duas e prefiro a primeira. Os telefones podem ser obtidos em consulta na Internet. Ainda não fiz reserva;
  • Diogo Lopes: Pousada do Hélio – Telefone: 84-3521-9130. Falar com HÉLIO e dizer que vai participar do pedal com o Grupo Rapadura Biker. O preço também é na faixa de R$ 40,00 (quarenta reais) por pessoa. O local é simples e o apartamento é com ventilador;
  • Ponta do Mel: Pousada do Teodoro e Pousada do Beiral. A segunda é mais simples. Os telefones para contato podem ser obtidos facilmente na Internet, inclusive já tem a indicação do link no Blog do Rapadura Biker.

TRAVESSIA DE BARCO:
- Estou aguardando orçamento de barcos: Galinhos-Guamaré e Macau-Porto do Mangue.
Litoral do RN








10/12/2011

Como ensinar um adulto a pedalar

Caros Rapaduras: Achei um interessante vídeo do Arturo Alcorta dando dicas para ensinar alguém a pedalar:

05/12/2011

Pedal João Pessoa-Natal 2011

Epílogo:

Os quartos da pousada em Sagi são guarnecidos com camas de casal. É muito bom para quem tá acompanhado de uma cara metade ou para quem vai dormir sozinho.
Na divisão dos quartos a ala feminina ficou em um apartamento exclusivo e a macharia ocupou os outros dois. O meu parceiro de cama foi Serginho das Minhocas e confesso que fiquei preocupado, pois pela primeira vez na vida estava prestes a dividir o leito com uma pessoa que tem o mesmo material que eu. Pra me acostumar com a ideia resolvir armar a rede no alpendre pra esperar o sono chegar e quando o danado aparecesse bastava cair na cama. Acordei de madrugada com um curruchiado e como estava no meio do sono não percebi quem era, mas pelo zumbido percebi que teve gente com disposição para enfrentar a "night" de Sagi. Os meus informantes não disseram nada, porém soube por intermédio de um nativo da praia que ainda tentaram conhecer a boate do lugar, no entanto desistiram quando descobriram que o local tinha uma estranha luz vermelha.
No outro dia todo mundo acordou disposto e já tratou de tomar café da manhã. Novamente a mesa foi farta e a atenção do gerente da pousada conosco foi novamente excepcional.
Saímos e deixamos para trás Helena do Pinto, pois ficaram hospedados em outra pousada comemorando aniversário de casamento. Notícias que nos chegaram no caminho dão conta que foi uma noite alucinante: O Pinto dormindo feito uma coruja e Helena toda estropiada, não pelo pedal, mas sim pelos 103 degraus que subiu.
Entramos pelos canaviais e fomos no rumo de Baia Formosa. De um lado e de outro era só cana. É um verdadeiro labirinto e confesso que muita gente achou que estávamos perdidos.Alcançamos a rodovia estadual na altura do campo de pouso da Usina BF e em pouco tempo chegamos na Fazenda Estrela. O porteiro do lugar como sempre nos recebeu com um sorriso e ali paramos para reunir o grupo. Antes de sair presenteamos o porteiro com uma camisa do Rapadura Biker e pedimos a ele que sempre que recebesse um ciclista desse especial atenção.
Por trilha (7 Km) cruzamos a Fazenda Estrela e chegamos na balsa de Barra de Cunhaú. Nesse ponto a minha bicicleta apresentou um problema irremediável, mas não desisti e empurrei até o local de embarque.
Do outro lado  peguei a bicicleta de Marcelo emprestada e segui o caminho. Paramos no "Pastel do Valdir" e ali encontramos uma coca-cola tão gelada e tão cara: R$ 6,50. Acho que veio direto dos Estados Unidos ou então é somente para os gringos que praticam Kite-Surf no lugar.
Aproveitamos a maré baixa e atravessamos para Simbaúma com as bicicletas nos braços. Seguimos pelo Chapadão de Pipa e enfrentamos um pequeno trecho de areia fofa.
Não demorou e Tibau do Sul  já estava em nossas mãos. Nesse trecho eu já tinha devolvido a bicicleta de Marcelo e agora tinha assumido a bicicleta de Celita.
Atravessamos até Malembá e quando chegamos do lado de lá encontramos uma tremenda areia fofa logo no início, mas não demorou muito e pedalamos na beira da praia como se fosse asfalto.
Atingimos Barreta, reagrupamos novamente e seguimos nosso caminho no rumo da Rota do Sol. Nesse ponto da viagem a ansiedade é enorme, a vontade de chegar é uma coisa incrível. O grupo dispersou um pouco e não demorou encontramos nossos parentes na Praia de Cutuvelo. Nos despedimos e consideramos encerrado o pedal.
Foi muito bom e intenso. É uma viagem que recomendo a todos que gostam de pedalar. Fiquei muito feliz em conseguir mais uma vez fazer todo o trajeto, mas fiquei mais feliz ainda em ter contribuído de alguma forma para que outras pessoas tenham também chegado.
Vamos pensar no próximo e acho que vai ser no final de janeiro ou então no mês de fevereiro.

27/11/2011

Pedal João Pessoa-Natal 2011

INTRODUÇÃO:

Alguns chegarão amanhã ao seu local de trabalho e ouvirão as inevitáveis perguntas: como foi o seu final de semana? O que você fez? Alguns responderão que participaram de um churrasco e tomaram todas. Outros dirão que ficaram em casa assistindo um filme. Haverá quem afirmará que passou o final de semana dentro de uma rede, dormindo e sonhando com dias melhores. Existirá, no entanto, quem encherá o peito e dirá com todo orgulho: eu vim pedalando de João Pessoa até Natal, por trilhas e na companhia agradável de pessoas felizes. A reação a tal notícia será inevitalmente  de espanto e incredulidade, pois pouca gente acredita que é possível fazer isso que fizemos hoje. Diante de tal situação só tenho uma coisa a dizer: tá duvidando vá conhecer a galera do Rapadura Biker e se mesmo assim ainda tiver dúvida é só conferir as fotos no Facebook (http://www.facebook.com/media/set/?set=a.181995378559720.41932.104784642947461&type=1).
Com essas palavras é que abro a postagem de hoje para dizer que foi a minha terceira vez fazendo esse trajeto. Foram três caminhos distintos e cada um com suas nuances e encantos. Ouso dizer que dos três esse último foi o melhor de todos. As coisas funcionaram quase que com total sintonia e a energia que moveu o grupo foi muito boa.

1º  e 2º Dias - 25 e 26/11/2011: de carro até João Pessoa-PB:

Necessário explicar antes de tudo por qual motivo seguimos de carro até João Pessoa e somente de lá é que partimos até Natal. O principal é o fator vento, pois em tese pedalamos quase todo o tempo com ele ao nosso favor. O segundo motivo é que o destino final já é nosso local de residência, de forma que chegamos cansados e queremos, via de regra, o aconchego do lar e o nosso cantinho para descansar.
Desta feita 17 pessoas participaram diretamente do percurso, sem falar dos participantes indiretos (esposas chorosas que passaram o final de semana sem os seus amados; filhos manhosos que acham que o(a) pai/mãe são propriedades exclusivas deles; namoradas(o) enfurecidos(a) que pensavam em assistir um show do seu cantor favorito na companhia do escolhido(a), enfim, todos aqueles que de algum modo entenderam as razões dos ciclistas e acabaram concordando que participar do pedal seria algo importante). Os 17 foram: Benilton, Celita, Edgar, Eduardo Campos (carro de apoio), Evandro, Fabiano Lago, Helena, Izabella, Marcelo, Mari, Milton, Neto (carro de apoio), Othon, Roberto Bruno, Serginho, Shirley e Vanda.
O primeiro grupo saiu de Natal às 16h00min, o segundo e o terceiro um pouco mais tarde. Dois integrantes já nos esperavam na cidade. Por volta das 23h00min todo mundo já estava em João Pessoa.
Como no ano de 2009 optamos pela Pousada Manaíra, que é muito simples, mas apta a nos acolher por uma noite e possibilitar um café da manhã regular (www.pousadamanaira.com.br). Quem for esperando luxo é melhor procurar a casa da mamãe.
Por conta de uma falta de precisão no horário do café da manhã tivemos um atraso na saída. O nosso plano era sair às 06h15min para assim embarcarmos na balsa das 07h00min (Cabedelo-Lucena). Não deu certo. Quando deixamos a pousada já passava das 06h30min e mesmo forçando o ritmo, perdemos a balsa. Tivemos que esperar o próximo horário (08h00min).
Em razão do atraso resolvemos não subir no Santuário da Guia, o que acabou sendo uma boa opção, pois certamente a beleza e o visual do local iriam propiciar muitas fotografias e um aumento do atraso já consolidado.
Passamos direto pelo asfalto e logo adiante avistamos os canaviais, que seria a paisagem a nos acompanhar no final de semana.
A primeira entrada no canavial já demonstrou o quão necessário seria o carro de apoio. Era um mormaço só. Paramos numa sombra e abastecemos nossas garrafinhas e mochilas de hidratação. As frutas já começaram a ser devoradas.
Seguimos entre canaviais e em pouco tempo atingimos a comunidade de Pacaré e ali encontramos um pequeno rio com uma ponte no meio. De um lado mulheres lavando roupa e crianças brincando. Do outro lado um rapaz tomando banho solitário. Olhei para Serginho e perguntei: banho? o cabra já foi jogando a bicicleta no chão e deu um tibum na água. Não demorou muito e o rio já estava tomado de ciclistas. Em pouco tempo a água que no início estava bem geladinha ficou quentinha. São duas as versões: a) temperatura elevada dos ciclistas, sendo absorvida pela água do rio: b) mijadeiro dentro da água. Prefiro acreditar na segunda tese.
Refrescados seguimos o pedal e encontramos diversos ciclistas fazendo o trajeto inverso ao nosso. Soubemos que naquela mesma manhã um grupo de aproximadamente 150 ciclistas saiu de João Pessoa com destino ao paraíso da Pipa. Uma ótima iniciativa de uma loja de bicicletas de João Pessoa. Soubemos inclusive que essa é a quinta versão do passeio. Apenas um ponto negativo: acho que em razão do elevado número de participantes muita gente ainda não tem a devida consciência ecológica, pois o rastro de lixo no caminho estava grande. Basta dizer que se alguém não conhecesse o trajeto ou não tivesse gps bastava seguir as garrafas de energéticos, os saquinhos de gel, as latinhas de refrigerantes e outras coisitas mais deixadas na estrada. Estou até agora arrependido de não ter recolhido todo aquele lixo, colocado numa caixa e enviado via Sedex (a cobrar) para os organizadores do evento.
Por volta de 11h00min alcançamos a Praia de Campina. Fomos ao Mercadinho de Júnior e fizemos um lanche rápido. Seguimos até o embarque no barco que faria a travessia da Barra de Mamanguape. No caminho já encontramos o proprietário do barco (Joelson) que nos transportaria. Tudo ocorreu normalmente e com a maré baixa a travessia foi tranquila e sem estresse. Conforme combinado seguimos para a Aldeia Tramataia de barco ao passo que Eduardo e Neto seguiram nos carros de apoio por uma trilha.
A nossa próxima parada foi em Baia da Traição. Paramos num mercardinho e fizemos uma sessão de hidratação. Nesse ponto lembrei que Cláudia Celi tinha preparado uma paçoca para comermos na viagem. Fui vasculhar no local guardado e quando procurei não encontrei nada. Indaguei dos presentes se alguém tinha notícias da paçoca. De início foi silêncio total, mas logo surgiram versões: uma delas atribuiu a Eduardo Campos a façanha de ter comido sozinho o acepipe. A outra disse que foi Helena do Pinto a responsável pelo paçoquicídio (ato de devorar uma paçoca sem dividir com ninguém). A terceira garantia que a paçoca estava dentro do carro, bastava uma boa equipe de busca para fazer um trabalho de garimpagem. Fiquei com a última versão e após vários minutos encontrei o pote com a paçoca guardado dentro de um tênis. Logicamente que essa é uma informação confidencial e que por razões óbvias somente agora pode ser publicada.
Cheguei com o pote de paçoca e algumas colheres descartáveis. Se existisse medalha para a modalidade devoradores de paçoca podem ter certeza que o nosso grupo tinha ficado com o ouro. Marquei no relógio: foram 2min25segundos o tempo que durou o troço na vasilha. Se eu não fosse tão rápido tinham comido até as colheres descartáveis. Para encurtar o assunto suficiente dizer que Eduardo Campos tinha saído para comprar um pão doce e quando voltou somente encontrou o cheiro da paçoca no ar.
Depois da sessão paçoca seguimos por dentro da cidade de Baia da Traição. Enquanto o terreno era calçamento tudo estava uma maravilha. Não demorou muito e começou uma areia mais fofa do que criança da propaganda da Parmalat. Não bastasse isso o relógio apontava para às 13h30min, ou seja, o calor tava quem nem índio aguentava.
Depois da tempestade vem a bonança: deixamos as areias fofas e entramos na Trilha das Fazendas (caminhos das vagens) que vai nos deixar bem pertinho de Mataraca. É um single-track incrível, passando dentro da mata, de um pequeno rio, por três porteiras e uma bela paisagem. Recompensou todo o esforço anterior.
Saímos da trilha e logo adiante encontramos os valentes colegas dos carros de apoio. Não demorou muito e Mataraca já estava na nossa frente. Para entrar na cidade uma ponte com duas traves. Fizemos literalmente um gol de bicicleta. Assim que entramos encontramos uma ladeira que parece coisa de baiano. No meio do caminho encontramos um grupo de biriteiros sentados em torno de uma mesinha com duas garrafinhas (uma de cana e uma de vodka) e um tira gosto estranho. Não sei por qual motivo os caras olharam para mim e ofereceram uma dose. Pra não fazer feio, nem pra ser deselegante, aceitei o convite. Saquei o meu copinho da bolsa e fui agraciado com uma dose gigante de aguardente São Paulo. A danada desceu que parecia desemtupidor de pia. Não tive nem tempo de fechar os olhos e já tinha um pedaço do tira gosto na minha cara. Meti pra dentro e somente nesse  momento descobri que se tratava de kitut de boi, que segundo Professor Raimundo é uma comida inesquecível. De fato ele tem razão, pois são 20h54min do dia 27 de novembro e até agora estou arrotando o danado. Impossível esquecê-lo.
Deixamos Mataraca e seguimos entre canaviais no rumo de Sagi. Às 05h45min entramos na Praia e para não fugir ao regramento fomos recepcionados com uma ladeira que mais parecia uma plataforma de nave espacial americana, de tão alta.
No caminho para o local de hospedagem encontramos Alexandre Pinto (Helena) no Bar de Toreba e o homem me deu um abraço e uma excelente notícia: a vitória do ABC. Disse ainda que estava tomando uma para ter que enfrentar os 103 degraus de acesso ao seu local de hospedagem. Quando ele falou isso eu cansei só de imaginar a subida.
Chegamos no local de pouso (Condomínio Praia do Sagi - Paulo - 843244-5055/353434-1155/359184-7997) e fomos muito bem recebidos. Uma enorme piscina nos aguardava e depois de uma rápida lavagem nas bicicletas fomos tomar um merecido banho e esperar o jantar. Enquanto aguardava a mesa ser posta resolvi fazer uma ligação pra casa. Recebi a informação que o sinal da TIM era imprestável (grande novidade!!!) e que para obter o sinal da OI teria que escalar uma duna situada ao lado da pousada. Tomei um banho e fui encarar a duna. Enchi os pés de areia e depois de 16min consegui um sinal, no entanto, não podia em nenhum momento tirar os pés do chão, sob pena de perder o sinal. Foi a ligação telefônica mais difícil da minha vida, mas valeu à pena. Voltei com os pés sujos e o povo já estava devorando uma deliciosa macarronada à bolonhesa. Soube depois que na preparação foram utilizados 15 pacotes de macarrão, três quilos de queijo parmesão, 117 pães (um para cada quilômetro pedalado) e 17 litros de molho (um litro por ciclista). Quem certamente ficará feliz com essa notícia é Neide de Seu Kuka, pois segundo consta é a pessoa que mais utiliza pacotes de macarrão no Rio Grande do Norte. Acho que agora ela ficou com a medalha de prata.
Depois da ceia o silêncio reinou em Sagi e somente não foi profundo por dois motivos que vou me recusar a comentar: uma parte do grupo roncava mais do que a cachoeira que tem em Pirpirituba; outra parte flatulava (peidava) em diversas tonalidades. Uma verdadeira sinfonia peidorreira.
Finalmente fez-se o silêncio e a paz voltou a reinar.
As mulheres que pedalaram.

Aguardando a balsa: Cabedelo-Lucena

Canaviais

Banho em Pacaré

Barra de Mamanguape.

Travessia da Barra de Mamanguape

Nossa bandeira.

Baia da Traição-PB.

O pão doce que custou uma paçoca.

Trilha das Fazendas.

Single Track na Trilha das Fazendas.

Gol de bicicleta.

Mataraca.

Perto de Sagi.

23/11/2011

Confraternização do Rapadura Biker 2011

Caros Rapaduras: Mais um ano acabando e o rastro de nossas pedaladas tá ficando maior ainda. Vamos comemorar tudo de bom que tivemos, as novas amizades surgidas e traçar os rumos para o novo ano que se aproxima.
DATA: 18 de dezembro de 2011.
LOCAL: Associação dos Servidores do TRT em Pium (indo pela Rota do Sol entre à direita antes da Feirinha de Pium e siga pelo asfalto. Passe a primeira ponte, passe a segunda ponte, após uns trezentos metros você encontrará a associação do seu lado direito).
HORA: 11h00min às 15h00min.
SERVIÇO: Churrasco rodado durante 04 (quatro) horas, incluso refrigerante e buffet fixo. Banho de piscina, ducha, banheiros e salão de jogos.
VALOR: R$ 25,00 (vinte e cinco reais) por pessoa.
OBSERVAÇÃO: Criança até 06 (seis) anos de idade não paga. Entre 07 (sete) e 12 (doze) anos paga a metade.
OBSERVAÇÃO  1: Quem quiser levar sua bebida alcoólica fique à vontade. Quem preferir poderá adquirir no local, pois haverá serviço de bar.
OBSERVAÇÃO  2: Se dirigir não beba (pedale), se beber (pedalar) não dirija.
SORTEIO DE BRINDES, RESENHAS E DESCONTRAÇÃO.
PEDAL OPCIONAL: Para quem preferir haverá um pedal saindo do local de concentração às 08h00min e retornando às 11h00min. O trajeto será na região de Pium é será de nível iniciante, possibilitando assim a participação de quem nunca fez uma trilha.
AÇÃO SOCIAL OPCIONAL: Quem desejar contribuir com a AMICO (associação sem fins lucrativos que cuida da saúde da criança cardiopata) poderá levar uma quantia em dinheiro de no mínimo R$ 5,00 (para aquisição de medicamentos) ; contribuir com fraldas descartáveis tamanho M; material de limpeza (sabão em pó, sabão em barra, detergente líquido, água sanitária, desinfentante - exceto eucalipto - sacos para lixo de 15 lts; ou roupas, sapatos, acessórios usados em bom estado para serem vendidos no bazar da instituição.
CONFIRMAÇÃO: Até o dia 10 de dezembro de 2011, com Cláudia Celi (9406-4211 - TIM ou 8840-4211 - OI/ Benilton (9982-8905 - TIM ou 8755-0705 - OI).

16/11/2011

Pedal do Rio do Fogo: 3º ano

Dentre os diversos pedais que realizamos durante o ano alguns são emblemáticos e fazem parte do nosso calendário. São por assim dizer "pedais obrigatórios".
O de Rio do Fogo é um deles. Quem o idealizou foi o colega Bezerrão, à época ainda solteiro, mas já com uma galega na sua cola.
A ideia principal é pedalar por parte do nosso litoral norte e ao final participar de um almoço feito com carinho pelas maricultoras da praia de Rio do Fogo.
Esse ano trinta e um ciclistas toparam o desafio, pois afinal são 77 Km para quem sai do ponto de concentração (praça Augusto Leite) e para aqueles que moram mais distante o trajeto aproxima-se dos 87 Km.
Saímos com apenas quinze minutos de atraso, o que pode ser considerado razoável, tendo em conta a quantidade e a heterogeneidade de pessoas.
Acordamos com a cidade, que apesar de comemorar um feriado nacional estava bastante movimentada. Passamos na Praia do Forte e encontramos muitas pessoas fazendo atividade física, o que somente reforça a constatação de que existe uma preocupação maior com a saúde.
Subimos e descemos a Ponte Newton Navarro (nossa ponte) e por mais que eu faça aquele trajeto é sempre como se fosse a primeira vez. Sempre tem uma beleza diferente a ser apreciada.
Seguimos pela Redinha, Santa Rita e Genipabu, sentindo de perto a brisa do mar. É incrível como uma fila de ciclistas atrai a atenção das pessoas e como todo mundo acha que estamos participando de uma competição.
Atravessamos Barra do Rio e o pessoal da balsa como sempre muito atencioso. Pela quantidade de ciclistas tivemos que utilizar duas balsas e eu fui na última, passando por um momento de tensão. Explico: Todo mundo começou a ocupar o seu espaço na balsa e quem ficou por último foi Fabiano GG. O nome já diz tudo. O cara quando colocou os pés na balsa a danada deu uma empinada que mais parecia com lancha do programa "Miami Vice". O coitado do rapaz da balsa comentou comigo que era preferível transportar três carros de uma vez do que levar aquele ciclista tamanho família. Recomendou inclusive que da próxima vez reservasse uma balsa somente para Fabiano GG.
Passado o susto e novamente com os pés no chão seguimos o trajeto passando por Graçandu e chegando finalmente a Pitangui, local do tradicional café da manhã de Dona Biluca. Dessa vez a mulher se superou e assim que adentramos o estabelecimento o café foi servido. Comida boa, preço acessível, simpatia no atendimento e ambiente higienizado. O cardápio foi a base de frutas, macaxeira, ovo, pão, queijo, café, leite e suco. Teve ciclista que levou até um lanche no bolso da camisa já precavendo-se para o que vinha pela frente.
Todo mundo de barriga cheia retomamos o pedal num ritmo mais lento. Devagar vencemos as dunas de Pitangui, passamos por Jacumã e quando chegamos em Porto-Mirim paramos numa sombra de cajueiro bastante agradável. Nesse momento chegou o nosso carro de apoio aos cuidados do Ministro Afonso Severo. Todo mundo na maior expectativa de que o homem trouxesse uma caixinha de isopor cheia de gelo e água. Que nada, a única coisa gelada dentro daquele carro eram as cervejas que Afonso insistia em exibir para cada um dos ciclistas no momento em que passava por eles. O homem era todo pose na direção do "vitarinha" de Bebê e ainda tirava onda com os ciclistas dizendo que somente participava de pedais de mais de 100 Km. É o fraco!!!
Não demorou e chegamos em Muriú. Parada no posto para abastecer com gelo. Aqui tivemos o primeiro e único (segundo soube) pneu furado do trajeto. O problema foi rapidamente resolvido e logo retomamos o caminho.
Em Barra de Maxaranguape soube que houve um grupo que parou para chupar dindins e o desmantelo foi grande. A contabilidade final indicou que cada um chupou cerca de 77 dindins, um pra cada quilômetro rodado. Se alguém duvidar é só conferir com Neide do Gás, pois soube que ela guardou todos os saquinhos pra quando passar novamente no local ver se a mulher da bodega recebe o casco e fornece um desconto.
De Barra até Caraúbas foram 8 Km bem rapidinhos. Ali tivemos o excelente ponto de apoio na casa do nosso amigo Evandro (Bebê). O homem parece que fez mestrado em ser anfitrião e quando chegamos lá já encontramos uma mesa posta com melancia cortada, um garrafão de água mineral e um isopor com gelo. Não bastasse isso ainda tivemos uma excelente ducha e um maravilhoso banho de piscina. O detalhe é que a piscina não era das maiores, de forma que só cabia um pé de cada vez. Teve um momento que contei dez pessoas dentro da piscina e mesmo assim ainda tinha lugar para Hiram Lima e para Fabiano GG.
Todo mundo tomado banho chegou a hora de continuar o caminho. Passamos em frente ao Ma-noa Park e deu uma vontade enorme de comprar um passaporte e passar o resto do dia mijando dentro daquelas piscinas, mas lembrei que não chegam nem aos pés da piscina da casa de Evandro e Celita.
Alcançamos Pititinga e desta vez não tivemos nenhuma parada no cabaré. Não foi por falta de vontade, mas pelo fato de que as "meninas da casa" estavam comemorando a proclamação da República e pelo que soube foram visitar os parentes em Brasília.
No trecho entre Pititinga e Punaú tivemos um episódio interessante. O nosso amigo Rochinha, que segundo Afonso estava tão cansado que merecia ser chamado de pedregulho, resolveu lembrar o seu ofício de aviador e fez uma aterrisagem forçada. Desequilibrou da bicicleta e beijou o solo de Punaú e achou de encontrar um cardeiro para apoiar suas mãos. Quem viu o movimento disse que se a luva não fosse boa ele estaria até agora arrancando espinhos.
Mais adiante encontramos a ponte do rio Punaú e justamente embaixo da ponte seu Osvaldo achou de instalar um bar. A mesa do "bar molhado" é uma porta e segundo Helena do Pinto foi ali que tomamos a cerveja mais gelada da vida dela. Segundo seu Cuca (Kuka) Helena ficou tão satisfeita que sacou do bolso uma nota de cinco contos e pagou a conta sozinha. A grande luta foi tirar Júnior Verona de dentro do bar.
Passamos por Zumbi e em pouco tempo encontramos o asfalto de acesso a Rio do Fogo.
Seguimos direto para o local do almoço, um bar na beira da praia. A comida era franca e de boa qualidade. A simpatia das maricultoras, tendo a frente Luzia, fez com que o cansaço fosse esquecido na hora.
Como das outras vezes procuramos um contato com o Prefeito de Rio do Fogo para fazermos uma ação social na cidade, mas diferentemente dos outros ele sequer quis ouvir nossa proposta, não sendo assim possível sortear bicicletas e falar sobre a importância do veículo para uma sociedade equilibrada. No entanto, tivemos um curso básico de dança latina ministrada pelo terceiro bailarino do Ballet de Bolshoi, Erimar (também conhecido por Estive em Marte ou Steve Martin dos pobres) e uma demonstração de como reciclar sandália japonesa, cujo ministrante foi um bebum da cidade que se intitulou de papel higiênico, dizendo-se bastante desenrolado.
Outra novidade desse ano foi a presença da SAMU, representada por Roberto Bruno e Mari. Sobre o primeiro não ouvi muita conversa, mas percebi que o cabra é sangue bom. Sobre a segunda tenho a dizer que é deveras simpática e que tem muito ciclista querendo passar mal pra ser atendido pela ambulância dela.
Depois do almoço um bom banho e uma roupa limpa. Arrumamos as bicicletas nos carros, nos despedimos e voltamos já pensando no próximo ano.
Concentração na Praça Augusto Leite
Nas ruas de Natal.
As Guerreiras do Fogo em Genipabu.
Na balsa empinada: o ângulo da foto não mostra muito, mas que empinou, empinou.
Café da manhã em Dona Biluca - Pitangui.
Não é a piscina que é pequena, o povo é que é muito.
Bar Molhado do Osvaldo - Punaú.
Erimar (Estive em Marte) dançando com uma aluna.
O desenroaldo.