26/07/2011

Como escolher sua bicicleta

Caros Rapaduras:
O blog também serve para orientar os que ainda não começaram a pedalar e possuem dúvidas acerca de qual a bicicleta ideal. Nesse sentido encontrei um material interessante postado pelo pessoal do Bike Anjo. Confiram: bikeanjo.com.br/dicas


Como escolher sua bicicleta?

Pode ser usada, nova, comprada, emprestada... O que importa mesmo na hora de escolher sua bicicleta é ter clara noção de qual uso você vai fazer dela. Distâncias curtas, médias longas, muita subida, pouca subida, e por aí vai...
 
Nesse sentido, uma das referências mais completas que já vimos sobre qual bicicleta adquirir (e que está na nossa página de Dicas) é da Escola da Bicicleta (clique AQUI para ver). Lá tem um relato completo sobre bicicletas para crianças, idosos, obesos e para diferentes tipos de uso (trilha, urbana, estrada, etc).
 
Agora, impressionante mesmo foi a ferramenta que o Portal de Bem-Estar do IG lançou e que, com algumas perguntinhas, indica qual a bike ideal para você!! FANTÁSTICO! É uma animação bem didática e rápida de fazer. Experimente ela clicando na imagem abaixo:
 

Divulgação/IG
Divulgação/IG

Veja esta e outras dicas em: bikeanjo.com.br/dicas

24/07/2011

Indo ao trabalho de bicicleta

Tenho procurado fazer da bicicleta algo mais do que um simples instrumento de lazer, incorporando-a ao meu estilo de vida gradativamente.
Um passo que já vinha sendo estudado começou hoje (24/07/2011) a ser concretizado. Fui ao trabalho de bicicleta e gostaria de compartilhar com os seguidores como foi a minha experiência.
Optei por iniciar especialmente hoje por alguns motivos: dia de domingo, com menos trânsito; tempo limpo, sem previsão de chuva; e o local do plantão ser no Bairro de Lagoa Nova, ou seja, a metade do caminho que faço de carro todos os dias até a Zona Norte de Natal-RN.
Elaborei um roteiro na minha mente, priorizando ruas com pouco movimento, asfaltadas e evitando subidas desnecessárias.
O primeiro desafio foi selecionar a roupa a ser utilizada, pois no caso específico de hoje sabia que não contaria com um local para banho. Escolhi uma camisa de secagem rápida e por debaixo da calça jeans uma "cueca" com alcochoado que vende lá na Terral.
Feito isso foi a vez de selecionar o material de trabalho: notebook, pen driver, hd externo etc. Surgiu uma dúvida entre arrumar no bagageiro da bicicleta ou na mochila presa ao corpo. Em caráter excepcional escolhi a segunda opção, tendo em conta a distância pequena a ser percorrida. Foi de fato a melhor escolha, pois peguei muita trepidação (ruas de calçamento e esburacadas) o que poderia afetar o notebook.
Gastei cerca de trinta minutos de Nova Parnamirim até Lagoa Nova e esperava chegar um pouco mais suado, mas não aconteceu.
Desci da bicicleta, em poucos segundos dobrei-a e guardei-a dentro de uma capa específica, ficando somente o selim à vista. Entrei no prédio e as pessoas ficaram sem entender. Achavam que eu estava chegando de viagem. É sensacional o uso da bicicleta dobrável. É um instrumento que deveria ter um custo menor, pois  facilita muito a vida de quem precisa da bicicleta pra pronto uso. Além da praticidade de você guardar em qualquer lugar, é muito confortável de pedalar.
Quem estava de plantão também era Rosivaldo, que já pedalou muito conosco na Rota do Sol. Ao ver a bicicleta não resistiu e deu uma voltinha. Pelo jeito ele gostou.
Essa semana vou intensificar o meu projeto e irei até o meu trabalho na Zona Norte. Vou gravar todo o percurso, mostrando como é enfrentar o trânsito de bicicleta.
Aguardem cartas e por enquanto fiquem com a foto do meu mais novo instrumento de trabalho.

18/07/2011

Pedal da Lua Cheia 2011: eu fui!!!

PREPARATIVOS, CONCENTRAÇÃO E SAÍDA:

Logo cedo no sábado (16/07/2011) o meu telefone começou a tocar. Do outro lado da linha diversos colegas ciclistas e a mesma pergunta: "Benilton e se chover o pedal vai ser realizado?". A resposta para todos foi praticamente a mesma: "iremos com chuva ou com chuva".
Depois do meio dia o sol ensaiou aparecer, mas não o fez. Tempo nublado e prenúncio de muita agua de cima para baixo.
Às 21h00min cheguei com Claudia Celi ao local da concentração e ali já estavam vários ciclistas, parentes e amigos que foram compartilhar a emoção da saída.
No local também estavam o simpático casal Marcelo e Andréa Almoedo, juntamente com outros integrantes da Campanha Trânsito na Paz, cujos propósitos são totalmente compatíveis com os nossos. Ouvimos as palavras do casal e assumimos o compromisso de colaborar com a campanha.
Distribuímos os rádios de comunicação entre os voluntários, fizemos um breve relato sobre o percurso e das regras de conduta e aguardamos o sinal da Bicicletada para seguir viagem.
Às 22h10min com a chuva querendo cair iniciamos o trajeto. Na ponta do pelotão os integrantes (voluntários) da Bicicletada deram um show: todos devidamente uniformizados e munidos com sinalizadores e apitos guiaram a massa ciclística pelas ruas da cidade com muita competência. A cada cruzamento ou semáforo você encontrarva um membro da Bicicletada sinalizando para os veículos que se aproximavam. Se algum motorista ficava nervoso o colega da Bicicletada se aproximava e explicava o ocorrido. Salvo engano, não existiram incidentes.
A Bicicletada mostrou aos ciclistas que ainda não conhecem sua ideologia ou se conhecem não querem aproximação, que é possível a convivência harmônica entre motoristas, pedestres e ciclistas, bastando organização, bom senso e tolerância. Parabéns ao Movimento e faço questão de nominar os integrantes que nos honraram com suas presenças: André, Beth, Fabiano, Herculano, Marcos Lemos, Neide e William. Obrigado!!!

 77 BICICLETAS NAS RUAS:

Foi emocionante ver tantas bicicletas tomando conta das ruas da cidade. Chamamos a atenção e vi em muitos olhares uma ponta de inveja. Era como se a pessoa dissesse em silêncio: eu poderia estar com eles.
Somente quando descemos a ladeira no rumo da Ribeira foi que me dei conta da quantidade de pessoas que conseguimos reunir. Segundo o Diretor de Estatísticas do Rapadura Biker, Sergio Teda, foram contabilizados 77 ciclistas.
Cruzamos a Ribeira histórica, passamos nos alpendres dos cabarés das Rocas, sentimos o "cheiro" do peixe no Canto do Mangue, deixamos de lado Santos Reis e quando nos aproximamos da Praia do Forte nos deparamos com um engarrafamento e um enorme fluxo de pessoas oriundas de um show gospel realizado na orla marítima. Momento de tensão. O que fazer? Descemos das bicicletas e seguimos pela calçada, seguindo até o ponto em que foi possível retomar o pedal. Subimos a ponte Newton Navarro com tranquilidade e do outro lado fizemos a primeira parada para reagrupar.

UM POUCO DE PRAIA PARA RELAXAR:

A partir daquele trecho o trânsito automotivo começou a ficar mais escasso. Seguimos pela litorânea na Redinha Nova e nos deparamos com uma estrada esburacada e mal cuidada. Não bastasse isso de um lado e do outro da via um velho problema da "Nova Redinha": ruas alagadas e total ausência de drenagem. Pedalamos mais um pouco e logo alcançamos Santa Rita e dali conseguimos ver de longe o Morro do Careca. Não demorou e atingimos a beira da praia. A maré baixa nos possibilitou deslizar na areia e aqui tivemos umas das cenas mais lindas do passeio: as bicicletas iluminadas e os ciclistas pedalando ao lado das dunas de Genipabu. Foi incrível!!! Ouso dizer que ficou mais bonito que os dromedários, com a vantagem que ciclista não deixa o chão todo cagado.
Deixamos a praia, seguimos pela estrada e no trevo de acesso à balsa fizemos uma nova parada para hidratação. Nesse ponto verifiquei que o "chek list" que fiz no tópico da comunidade não serviu para muita coisa, pois as mulheres que utilizaram o banheiro do posto tiveram que improvisar na hora do asseio já que nenhuma tinha papel higiênico. Ainda bem que não foi dentro do mato. Quando fui informado do ocorrido peguei um rolo de papel toalha (comigo é assim!!!), mas já era tarde, ou seja, já tava tudo limpinho. Não me pergunte como. 

MAIS BURACO ANTES DA BR 101:

Seguimos pela RN 307 no rumo da BR 101. Foram 5,5 Km de buracos - parecia mais solo lunar. Os comentários foram diversos e um deles eu gravei: "Se a Prefeita de Natal passar por aqui ela vai ficar orgulhosa, pois tem um lugar que tem mais buraco do que a cidade que ela administra". Quem disse isso foi a minha mulher, que pelo jeito tá ficando com a língua afiada.
Outra curiosidade do trecho foi a quantidade de bares abertos e de pingunços espalhados pelo caminho. Alguns vibravam com nossa passagem, outros não entendiam nada e teve até quem perguntou se era a "currida de Seu Silvestre".

NA BR 101: hora de despedida e de seguir em frente.

Alcançamos um posto de combustível na entrada da comunidade de Estivas e mais uma vez paramos para reagrupar. Alguns não compreenderam o motivo de tal parada, mas quando perceberam o quanto tiveram que esperar os "vassouras" do Pelotão (Montinny e Fabiano que não é Silva) foi que a ficha caiu. Sabíamos que no trecho esburacado a velocidade seria menor, de forma que se não houvesse o reagrupamento ficaria um espaço muito grande entre o começo e o fim do grupo. O que importa é que a maioria entendeu o objetivo e isso pra mim é suficiente.
Nesse ponto os integrantes da Bicicletada, conforme combinado, deixaram o grupo e tomaram o caminho de casa pela BR 101. Soube depois que nas proximidades da AMBEV a bicicleta de Marcos Lemos estourou um pneu, sendo necessário o auxílio de André que veio fazer o resgate no "Jorginho". Tudo terminou bem e chegaram em paz em suas casas.
A nossa próxima parada foi festiva. Chegamos no trevo de Muriú e os carros de apoio já nos aguardavam com frutas, água e gelo. Aqui abro um espaço para parabenizar os motoristas dos carros, Berg (Rapadura Móvel) e Ivanilson (caminhonete de Miltinho). Os caras foram peças importantíssimas no sucesso do pedal e permaneceram todo tempo solícitos. O tal do Berg além de fazer muito bem a função de motorista de dia, ainda tirou muita gente do prego com suas rápidas intervenções mecânicas. Ivanilson, que nos foi trazido por Serginho, mostrou uma desenvoltura peculiar, sendo um forte concorrrente ao prêmio de "Melhor Cortador de Melancia do Ano", o Grammy da hortifruticultura.
Para completar ainda rolou um som e alguns ciclistas ensairam uns passos de dança. Até aqui o grupo ainda pedalava todo junto.
Soube depois que teve um ciclista que levou um energético diferente: "cachaça Gabriela cravo e canela". Eu sei que Júnior Verona de vez em quando passava e dizia: "compadre, acabei de tomar uma!". E olhe que ainda não tínhamos chegado na metade do caminho.
Um fato interessante aconteceu nessa parada. Um ciclista resolveu "arriar o óleo" e esqueceu que tinha deixado uma cédula de R$ 100,00 no cós da bermuda. Escolheu um local escuro e fez o serviço, deixando no lugar além do mijo fedorento uma garoupa (peixe na cédula de cem). Quando se deu conta do fato pediu ao motorista Ivanilson para voltar ao local, dando as coordenadas exatas do ponto que o mijo foi depositado. O mais inusitado é que Ivanilson retornou e quando foi verificar a cena do crime encontrou duas notas de R$ 50,00 todas mijadas. Não entendi nada, mas isso é coisa de noite de lua cheia.
Deixamos o trevo de Muriú e iniciamos o trecho mais difícil do percurso (na minha opinião). Dali até a entrada de Rio do Fogo é longo e enfadonho. Não tem uma casa na beira da estrada e você não tem nenhuma opção para fazer um ponto de apoio.
Aqui foi a hora de testar o espírito de grupo e mais uma vez senti orgulho de ser do Rapadura Biker. Enquanto os mais "preparados" tomaram o rumo da venta e esqueceram que atrás vinha gente, os Rapaduras continuaram a cadência inicial e ficaram passando o rodo para evitar que alguém ficasse desestimulado na retaguarda. Se alguém tinha dúvida que no pedal em grupo o rítmo é ditado pelo último, acho que perdeu uma ótima oportunidade para aprender.
Quando atingimos aproximadamente 50 Km um acidente fez o grupo parar. Raimundo (que não é o professor), membro do Bike Tirol, não viu um pedaço de madeira solto na estrada e foi ao chão. Machucou o cotovelo e foi imediatamente atendido por Claudia Celi e uma equipe de enfermeiros de plantão. O kit de primeiros socorros foi caro, mas valeu cada centavo. Raimundo ainda queria continuar pedalando, mas foi orientado pela equipe ciclomédica a seguir no carro de apoio e assim o fez até o destino final.
Mais adiante foi a vez do outro Raimundo (o Professor) deparar-se com um raro problema em sua bike. O parafuso que prende o "carrinho" no selim quebrou e por muito pouco o Professor não foi estuprado pelo canote. Segundo uma testemunha ocular, presencial e inoxidável (cujo nome será preservado) o homem foi mais rápido do que bala de matar lobisomem e antes que o canote atingisse a região em derredor do "Zé de Golinha" ele deu um salto acrobático, digno do maior artista do Circo Tihany, conseguindo sair com o boga íntegro, pronto para uso, logicamente na sua função expelidora, pois Raimundão Bezerra é daqueles que só usa o dito cujo no modo original, sem essa de receber visitas. Não bastasse o susto que Raimundão passou, teve ainda um(a) gaiato(a) que disse: "Isso é estratégia. Ele vinha o tempo todo passando uma serrinha no parafuso, doido para subir no carro de apoio". Quando tudo conspirava para que Raimundão encerrasse naquele ponto o pedal eis que Claudia Celi apareceu com uma ideia: "é só pegar o canote e o selim da bicicleta do outro Raimundo e colocar na de Raimundão". Não é que deu certo.E ainda tem gente que fala que loura não pensa!!!
Chegamos no trevo de Rio do Fogo por volta das 04h00min e soubemos que alguns ciclistas já tinham passado de Touros há muito tempo e já estavam perto da África. Ouvi dizer que eles erraram de pedal, pois a competição do "In Mare" era só no dia seguinte. Pra não deixar os "vencedores" tristes estamos fazendo um levantamento dos seus nomes (vamos consultar o vigia do hospital) e o tempo preciso que cada um gastou e brevemente faremos uma solenidade para entrega de medalhas. Uma coisa é certa a frase que ficará gravada na medalha será: "Participei do Pedal da Lua e os outros se reiem pra lá".
Quando nos aproximamos do trevo de acesso ao Município de Touros recebi um telefonema de Naldo Bananeiras solicitando a presença do carro de apoio para socorrer uma ciclista que havia caído. De imediato encaminhei um carro ao local e de fato uma colega do Bike Tirol Norte, nominada Marilu, não viu um buraco, perdeu o equilíbrio e caiu com o rosto no chão. Foi conduzida ao hospital de Touros e atendida pelo médico de plantão. Pegou uns pontos, ficou sendo observada e voltou de ônibus com o grosso do grupo. Soube hoje (18/07/2011) que ela está bem. Registre-se que o atendimento no hospital de Touros foi bastante satisfatório.
Chegamos a Touros às 05h30min e fomos ao ponto marcado para o café da manhã. Ali alguns ciclistas conseguiram um local para banho e outros arrumaram um canto para descanso enquanto o café era preparado. Não fiquei até o final, mas soube que tudo correu bem e os dois ônibus voltaram ao destino e o que se ouvia durante todo o trajeto era o barulho de ronco. Soube que teve até uma "rodomoça - ciclomoça" servindo frutas, biscoitos e barrinhas aos passageiros.
Enfim, mais um pedal realizado e as rodas da bicicleta continuam girando.

AGRADECIMENTOS:

O Pedal da Lua Cheia foi uma iniciativa do Bike Tirol Norte e contou com os apoios da ACIRN, do Bike Tirol e do Rapadura Biker. Ao nosso grupo coube especificamente elaborar o trajeto,  viabilizar os carros de apoio e ajudar na condução do grupo. Nossa tarefa foi cumprida e os membros do Rapadura Biker estão de parabéns por mais um trajeto vencido. Temos agora mais 90 Km em nossos "ciclocurrículos".
O Movimento Bicicletada quando foi convidado a participar do pedal não hesitou e confirmou presença. O resto todo mundo sabe: sucesso total. Parabéns e obrigado.
Todos os patrocinadores que de algum modo contribuíram em emprestaram seus nomes a camisa do evento: Arboribus, Água Mineral Santa Maria, Belém Madeiras, Bike Aventura, Cade, Comjol, Madeireira do Construtor, Metalúrgica Touros e Vereador Raniere.
Aos Supermercados Veneza (Nova Descoberta) e Boa Esperança (Parnamirim); e ao amigo Dequinha (Ministro do Roteiro dos Engenhos) pelas doação de frutas.
Verona Veículos e Miltinho pelos carros de apoio, sem os quais o pedal não teria obtido êxito.
Montinny Terceiro e Nova Schin pelos brindes.
Campanha Trânsito na Paz, em especial ao casal Marcelo e Andrea.
Aos blogueiros e mídia em geral que divulgou o evento.
Prefeitura de Touros pelo café da manhã.

Bicicletada-esquerda pra direita: André, Neide, Assis Monareta, Alícia, Beth, Herculano, FAbiano e William.

Agradecendo ao pessoal da Bicicletada.

Júnior Verona e Moab "energizando".

Dunas de Genipabu

Chegando em Touros

Berg e o Rapadura Móvel.

Com o pessoal da Campanha Trânsito na Paz

Matriz de Touros.

12/07/2011

Trilha em São Tomé-RN: ver para crer

O pedal já estava combinado há muito tempo, faltava tão somente encontrar um horário nas nossas agendas atribuladas.
Para quem não sabe a cidade de São Tomé, localizada na microrregião da Borborema Potiguar, é a terra natal do nosso colega André da Bicicletada e desde que travamos amizade na "Viagem do Elefante" ele vem cantando loas sobre o lugar, dizendo que só perde pra Nova Iorque e São Paulo.
Depois de muitos adiamentos chegamos a um acordo em relação a data: 03 de julho de 2011. A ideia original era formar um pequeno grupo (aproximadamente 15 pessoas) para fazer um reconhecimento na área, marcando um trajeto para um evento maior planejado por André, que é uma volta em toda região serrana que circunda São Tomé.
No dia marcado acordei cedo depois de dormir tarde. Quando cheguei no local de concentração não tinha mais ninguém, mas palavra dada vale mais do que dinheiro em banco. Não contei conversa e segui no rumo da BR 304. Logo chegou uma mensagem de Fabiano e Neide dizendo que já estavam no caminho e fariam uma parada técnica em Cajazeiras (distrito). Acelerei e quando cheguei antes de São Pedro do Potengi de longe avistei dois carros na minha frente "carregados" de bicicletas. Já não estava mais sozinho.
Após aproximadamente 100 Km de asfalto bom, mas sem acostamento (RN 203), chegamos na simpática São Tomê-RN. Tudo verdinho, o tempo nublado e ótimo para pedalar.
Fomos direto para a residência dos pais de André, Dona Regina e Seu José: um verdadeiro paiol de simpatia. Ali já estavam os irmãos de André (vou citar somente Régia e Lulú, pois a família é muito grande e vai faltar espaço no blog), o próprio André, sua filha Alicia, Fabiano, Leopoldo, Jadson, Neide, Helena, William, Beth e Well (sobrinho de Fabiano).
Enquanto fazíamos os preparativos para o pedal somente se via o movimento da mãe e da irmã de André e mais do que de repente prepararam um verdadeiro banquete. Café da manhã típico do homem nordestino: farto, nutritivo e de boa aparência. Comemos muito e a mesa ainda ficou repleta.
De buchos cheios fomos tirar o retrato oficial da largada e os pais de André não se fizeram de rogados e trataram de colocar os equipamentos. Nesse momento uma cena rara de se ver: Lulú, irmão de André, mais desconfiado do que cachorro do BOPE fica sempre olhando atravessado as roupas coladinhas do ciclista, entretanto, desafiado por Fabiano o homem vestiu uma camisa do Rapadura Biker e colocou o capacete, mostrando que nem tudo está perdido. O pior de tudo é que o cabra ficou bem na foto e quando cheguei em casa e Claudia viu a foto foi logo perguntando: "Trocasse de roupa lá em São Tomé?". Pois é, a mulher jura que Lulú é parecido comigo quando tá fantasiado de ciclista.
Encerrada a sessão fotográfica e depois que Jadson afirmou mais uma vez que estava se sentindo em casa e que Dona Regina (mãe de André) era como se fosse sua segunda mãe (acho que já ouvi essa estória antes!!!), resolvemos pegar a trilha, iniciando com uma volta dentro da cidade.
A cidade é simpática e aparentemente bem cuidada. Deixamos a zona urbana e iniciamos a trilha já passando por dentro do Rio Potengi. É isso mesmo que você leu. O nosso Potengi nasce lá em Cerro Corá-RN e viaja 176 quilômetros até Natal-RN. Pois o danado passa no quintal da casa de Dona Regina e Seu José.
Depois de cruzar o rio iniciamos um trecho em terreno arenoso e com muitas pedras. Discretamente estávamos subindo e Helena que tinha amanhecido o dia pedindo "subidas" a André, pois queria treinar para uma prova, logo começou a ensaiar uma reclamações. André e Fabiano (nossos guias) não cansavam de dizer: "É SÓ DESCIDA!!!".
Após uma descida em terreno cheio de pedras vinha uma motocicleta em sentido contrário e Alícia (estreando nas trilhas de bicicleta) assustou e foi ao chão. A bichinha arranhou o joelho e foi prontamente atendida com um spray antisséptico que levo comigo. Constatamos depois que a maior preocupação de Alícia não era com o machucado, mas com o rasgão que ficou na calça novinha da Tia Régia. Depois disso Alícia não quis mais pedalar e fez "de a pé" o restante do percurso até o local de apoio.
Quando chegamos no entroncamento entre Serra Preta de Baixo e Serra Preta de Cima uma parte do grupo foi por baixo acompanhando Alícia e outra foi por cima, pela trilha mais "selvagem". Soube que Fabiano fez às vezes do Papa e beijou o solo da região.
Mais adiante o grupo estava novamente junto e paramos nas proximidades de um lajedo. Aqui aconteceu algo incrível: Beth resolveu subir no lajedo e foi avisada sobre os espinhos que tinha no lugar. Pois bem, ela conseguiu a proeza de se furar e foi mais além, conseguiu pisar numa cusparada que um ciclista tinha deixado para marcar o lugar. Foi uma meleca só!
Chegamos então no ponto de apoio - Nezinho Cesário. Ali foi o local combinado para o carro de apoio encontrar o grupo e resgatar Alícia. No local fomos recebidos pela simpática Dona Maria que nos ofereceu uma água tão gelada que chega doeu no juízo. O carro de apoio demorou a chegar e pra não perder o ritmo uma parte do grupo resolveu mostrar que também sabe jogar futebol. No campo participei de um treino com André, Jadson, Fabiano, William, Beth e Well. Para resumir: foi um vasto material para o quadro "Bola Murcha". O grande destaque foi André com suas jogadas ensaiadas. O mais incrível de tudo é que no jogo de ciclistas não houve uma bicicleta.
Enquanto alguns jogavam a Comissão Técnica (Helena, Neide, Alícia e Leopoldo) dormia o sono dos justos, enquanto eram pastorados por Dona Maria e pelo cachorro da casa. O destaque desse momento foi que André jogou o capacete/apito no chão e o danado caiu em cima de uma tuia de bosta de galinha.
Depois de quarenta e cinco minutos de bom futebol e de muito sono chegou o carro de apoio: O Jorginho = Fiat Oggi de André. Junto veio tudo que sobrou do café da manhã, ou seja, muita coisa boa.
Abastecemos e resolvemos voltar. No caminho descidas incríveis, muito gado e algumas porteiras. André e Fabiano seguiam nos guiando e de vez em quando fingiam que estavam perdidos, levando Helena ao desespero. Enquanto isso Neide estava no terceiro sono no banco traseiro do Jorginho.
Passamos na propriedade da família de André e voltamos a São Tomé pelo trecho em obras da RN 203. No caminho passamos dentro de um rio e sem querer antecipei o banho de William e Beth.
De volta ao ponto de partida recebemos uma intimação para almoçar. Não poderíamos fazer desfeita e aceitamos de pronto o convite. Durante a refeição conhecemos o Prefeito da cidade e acertamos com ele um apoio para um pedal/social em outubro na cidade, mas esse é assunto pra depois.
 








06/07/2011

Como não ser atropelado por carros

Veja que importante texto versando sobre cuidados que o ciclista deve observar para evitar acidentes no trânsito http://www.ondepedalar.com/mobile/escola_bicicleta/como_nao_ser_atropelado_por_carro_de_bicicleta.html

 

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Importantes lições sobre segurança na bicicleta. Texto de Michael Bluejay da bicyclesafe.com que traduzimos e adaptamos para o Brasil

Esta página mostra a você real maneiras que você pode ser atropelado e reais maneiras de evitá-las. Isto está muito longe do guia normal de segurança em bicicletas, que geralmente lhe diz um pouco mais que para usar o capacete e para seguir a lei. Mas considere isso por um momento: O uso de capacete vai fazer absolutamente nada para impedi-lo de ser atropelado por um carro. Claro, capacetes poderão ajudá-lo caso atingido, mas o seu objetivo deve ser em primeiro lugar, evitar bater. Muitos ciclistas morrem em decorrência dos carros, embora estivessem usando capacete. Ironicamente, se tivessem pedalando sem capacetes, mas seguindo as orientações a seguir enumeradas, poderiam ainda estar vivo hoje. Não caia no mito de que usar um capacete é a primeira e última palavra em segurança de bike. Na verdade, um grama de prevenção vale um quilo de cura. Esta é a melhor política em segurança de bicicleta.

O próximo conselho de segurança mais comum depois de "usar um capacete" é "seguir a lei,", mas a maioria das pessoas já está (ou deveriam estar) consciente de que é estúpido cruzar um farol vermelho. Assim, o aconselhamento "seguir a lei" não é tão útil, porque isso é demasiado óbvio. O que você vai encontrar aqui são vários os cenários que talvez não tão óbvias.
O outro problema com a mensagem "seguir a lei" é que as pessoas podem pensar que é tudo que eles precisam fazer. Mas, na sequência a lei não é suficiente para mantê-lo seguro. Aqui está um exemplo: A lei diz que você andar para a direita, na medida do possível. Mas se você andar muito à direita, alguém sair com um carro estacionado ou poderá abrir a
porta na sua frente, e você vai ser menos visível para os motoristas que estão estacionados. Motoristas que vem atrás de você podem passar muito perto da mesma faixa, pois você não vai obrigá-los a mudar de faixa. Em cada um desses casos, você estará seguindo a lei, mas ainda poderá ser atingido. Esta página tem a intenção de discutir a lei, ela se concentra em como não atropelados por veículos. Agora vamos ver como fazer isso.
Dez dicas para  não ser atropelado de bicicleta

1 .Cruzamento com carro à direita.

Cruzamento de carro e bikeEsta é a mais comum das formas de ser abalroado (ou quase).  Um carro saindo de uma rua lateral, estacionamento ou entrada à direita. Observe que há na verdade dois tipos possíveis de colisões aqui: Ou você está na frente do carro e o carro te acerta no meio, ou o carro aparece muito rápido e você não consegue frear e o acerta no meio.
Como evitar este tipo de colisão:

1.      Obter um farol.

Se você estiver andando à noite, você deve usar uma luz na frente. É exigido por lei, de qualquer maneira. Mesmo para um pedal diurno, uma luz branca brilhante que tem um modo intermitente pode torná-lo mais visível para os motoristas que chegam ao cruzamento. Os novos faróis de LED duram dez vezes mais que os anteriores e podem ficar ligados o tempo todo. As lanternas de capacete são as melhores porque quando você olha para o motorista não tem como ele não ver a luz branca.

2.      Buzina

Um bom e alto som pode chamar a atenção do carro que se aproxima a sua frente ou à direita. Caso não tenha uma, não se envergonhe de gritar “Ei”. É melhor ser a atração da rua do que ser atropelado. Em alguns países a buzina é obrigatória.

3.      Reduza a velocidade

Parece meio chato a todo cruzamento que você vai passar ter que reduzir, mas essa é uma precaução que salva vidas. Estando mais devagar, você consegue frear completamente evitando uma colisão. Lembre-se você é o elo mais fraco. Mesmo que tenha razão é o cara que vai ficar com mais dor no final das contas.

4.      Pedale mais a esquerda.

Olhe para as duas linhas azuis "A" e "B" na imagem. Você está acostumado a andar na "A", muito próximo ao meio fio, isto porque você está preocupado em ser atingido por trás. Mas dê uma olhada no carro. O condutor esta sempre olhando para a estrada e para o tráfego, não está olhando para a faixa das bikes ou para perto do meio fio, ele está procurando com o meio da pista, com outros carros. Quanto mais à esquerda que você estiver (como em "B"), mais provável que o motorista te enxergue. Há um outro detalhe aqui: se o motorista não lhe ver e começar a arrancar, você pode ir ainda mais longe à esquerda, ou pode ser capaz de acelerar e sair do caminho antes do impacto. Assim pode dar tempo dele frear antes de colidir.  Em suma, você e ele terão mais opções. Ficando totalmente à direita, sua única "opção" pode ser bem na porta do lado do condutor. Usando este método já me salvou em três ocasiões em que um motorista avançou sobre mim, e no qual eu definitivamente teria golpeado na porta lado do condutor se eu não tivesse me deslocado à esquerda.
Evidentemente, há um troca-troca aqui. Pedalar à extrema direita que te faz invisível para os motoristas à sua frente nas intersecções, mas andar para a esquerda torna-lo mais vulnerável aos carros atrás de você. Sua posição atual na faixa pode variar dependendo do quão grande é a rua, quantos carros existem, quão rápidos e quão próximos eles passam você, e até que distância você estiver do próximo cruzamento. Em ruas rápidas e com poucas travessas, você vai andar mais à direita e, em ruas lentas e com muitos cruzamentos, você vai andar mais à esquerda.

2. Ser sorteado com uma porta no seu caminho

Uma porta no caminho do ciclistasO Motorista abre a porta bem na sua frente. Dependendo da suas velocidade, não vai dar tempo para parar. Com um pouco de sorte, o distinto motorista vai sair do carro a tempo de você ter o prazer de acertá-lo junto. Assim você quebra uns ossos dele e amortece seu impacto. Este tipo de acidente é mais comum do que você imagina e é a causa número um acidentes com bikes em Santa Bárbara na Califórnia. Nós compilamos uma lista de ciclistas mortos ao baterem com portas abertas de carros.
Como evitar este colisão:
Ande para a esquerda. Pedale suficientemente longe para a esquerda que você não irá bater em qualquer porta que está aberta inesperadamente. Você pode ter algum medo em pedalar muito a esquerda e os carros não terem espaço para ultrapassá-lo. Mas é bem mais provável de você ser surpreendido por uma porta do que ser atropelado por um carro que vem atrás e que claramente vai te enxergar. 

3. Cruzando pela faixa de pedestre

Pedalando pela faixa de pedestreVocê está andando na calçada e atravessa a rua na faixa de pedestres, um carro faz uma curva à direita e vai direto em cima de você. Isto acontece porque carros não estão esperando bicicleta na faixa. Por isso, você tem que ter muito cuidado para evitar este tipo de acidente. Esta colisão é tão comum que já perdi a noção do número de pessoas que já nos disseram que foram atingidas dessa maneira, tais como John Ray Ray.  Um estudo mostrou que pedalar na calçada é duas vezes tão perigosa do que pedalar na rua e um outro estudo disse que é ainda mais perigoso do que isso.

1. Ter um farol. 

Se você estiver andando, à noite, você deve usar um na frente. É exigido por lei,  de qualquer maneira.

2. Vá devagar. 

Você deve ir tão devagar que consiga parar por completo e imediatamente se for necessário.

3. Não andar na calçada, em primeiro lugar. 

Cruzamento entre calçadas pode ser uma manobra bastante perigosa. Se você vai sobre o lado esquerdo da rua, corre o risco de ser atingido como no desenho ao lado. Se você vai sobre o direito do lado da rua, corre o risco de ser abalroado por um carro que está atrás de você vai virar direita. Você também obter risco atingidas por carros saindo de estacionamentos. Esses tipos de acidentes são difíceis de evitar, que é uma razão para não andar na calçada, em primeiro lugar.
E outra razão para não andar na calçada é que você estará ameaçando pedestres. Sua bicicleta é tão ameaçadora para uma pessoa a pé como um carro é ameaça para você. Por último, andar na calçada é ilegal em alguns locais. Se você fizer plano de andar nas calçadas, faça-o devagar e com cuidado extra, especialmente quando atravessar a rua entre as duas calçadas.

4. Pedalando na contramão

Pedalando na contamãoVocê esta pedalando na contramão perto do meio fio pela esquerda da rua. Um carro que vai entrar nesta pista virando a direita vai direto pra você. Ele não vai te ver porque estará olhando somente para a esquerda de onde supostamente deveria vir o tráfego. Eles não tem qualquer razão para suspeitar que uma bicicleta venha do outro lado. Do lado errado do fluxo.
E ainda pior, você poderia ser atingido por um carro vindo em sentido contrário. Eles teriam menos tempo de te ver e tomar ações evasivas porque estariam se aproximando muito mais rápido de você do que se os dois estivessem no mesmo sentido. E para completar, o impacto contra é o mais forte que pode se ter, pois as velocidades contrárias se somam no efeito final.
Como evitar esta colisão:

Não trafegue contra o tráfego. Pedale com o trânsito, no mesmo sentido.

Pedalar contra o tráfego pode parecer uma boa idéia porque você pode ver os carros que estão passando por você, mas não é. Veja os motivos:
1.      Carros que sai de garagens, estacionamentos e vão atravessar a rua (à sua frente e à esquerda) ou que vão entrar à direita na rua, não estão esperando o tráfego que vem contra a eles de forma errada. Eles não vão te ver, e vão direto contra você.
2.      Como o diabo é que você vai fazer uma curva à direita?
3.      O carro vai te abalroar a uma velocidade relativa muito maior. Se você está indo 20 km/h e um carro te atinge por trás a 30 km/h a velocidade relativa que resultará no impacto é de 10km/h (30–20). Mas se você está do lado errado da estrada e um carro se aproxima na mesma velocidade, o resultado de forças será de 50 km/h (20+30), que é cinco vezes mais rápido! Uma vez que vocês se aproximam mais rápidos, você e muito menos o motorista tem tempo para reagir. E se ocorrer uma colisão, ele vai ser dez vezes pior.
4.      Pedalar pelo caminho errado é ilegal.

Um estudo mostrou que andar na direção errada é três vezes mais perigoso que pedalar no caminho certo, e para crianças, o risco é sete vezes maior.  (Fonte)
Quase um quarto das colisões envolve ciclistas andando na direção errada.  (Fonte)  Alguns leitores têm contestado esta situação, dizendo que 25% das colisões são de ir na direção errada, então pedalar no caminho certo é mais perigosa porque representa 75% das ocorrências. Esse pensamento está errado. Primeiro, apenas 8% dos ciclistas pedalam no sentido errado, mas quase 25% deles sofrem acidentes – o que significa que ciclistas no sentido contrário tem três vezes mais chances de serem atingidos do que os que pedalam no sentido certo. Em segundo lugar, o problema em pedalar no sentido contrário promove colisões, enquanto no sentido certo não. Por exemplo, 17% dos ciclistas que furam sinal vermelho colidem por causa desse ato (fonte). Mas não podemos concluir que não furar sinal vermelho ou placa de pare causa as outras 83% das colisões.

5.      Luz vermelha da Morte


Farol vermelhoVocê para a direita de um carro esperando o farol abrir. Ele provavelmente não te viu chegar. Quando a luz fica verde, vocês dois avançam e ele vai virar a direita. Exatamente sobre você. Mês carros pequenos são perigosos, agora o perigo maior esta com caminhões, ônibus e carretas. Veículos desse porte com certeza não vai te ver ali parado. Em Austin um ciclista foi morto em 94 quando parou ao lado de um carro com reboque. Com a virada a direita ele foi engolido pelas rodas.
Como evitar esta colisão:
Não pare no ponto cego. Basta ficar um pouco para trás do caro em vez de se enfiar na direita dele, veja o diagrama. Esta atitude lhe faz visível para todo o tráfego em todos os lados. É impossível que o carro logo atrás de você não lhe veja.
Outra opção é parar no ponto A ou B demonstrado no diagrama. No A o primeiro motorista irá te ver e no B o segundo. O que não vale é parar ao lado do segundo carro no ponto cego. Você pode escapar do primeiro, mas o segundo oferecerá a mesma ameaça.
Estando no ponto A, quando o farol abrir arranque. Não fique olhando para o motorista para ver se ele vai virar ou não. Você já esta no caminho dele, o melhor a fazer é ir à frente e liberar o caminho. Não tem porque você assumir o ponto A se você não tem intenção de cruzar a rua assim que o farol abrir. Só tome cuidado com algum espertinho furando o sinal vermelho na perpendicular.Farol vermelho
Se você escolher o ponto B, assim que o farol virar verde, não passe o carro a sua frente. Fique atrás dele. Isto porque, mesmo que ele não esteja dando sinal de virar, ele poder virar a qualquer momento. Mesmo que ele cruze a rua, ele pode virar a direita em uma garagem no meio do quarteirão a frente. Sempre assuma que um carro possa virar a direita a qualquer momento. NUNCA passe um carro pela direita. Tente ficar a frente do carro que esta atrás de você durante o cruzamento. Assim ele tem que esperar você seguir, mesmo que queira virar a direita.
Não querendo propor infringir a lei, mas passar no faro vermelho pode ser mais seguro do que esperar para sair com os carros ao seu lado e correr o risco de algum virar a direita. A moral aqui é não que você deva quebrar a lei, mas que você pode ganhar um machucado seguindo-a a risca.
E só lembrando, muito cuidado em passar carros parados no farol pela direita em busca do seu ponto certo. Caronas podem aproveitar o farol para pular fora do carro e te apresentar uma porta como parada inesperada.

6.      Carros virando a direita

Virada a direitaUm carro passa por você e tenta virar a direita fechando seu caminho. Eles pensam que você não anda rápido porque esta sobre uma bicicleta e acham que vai dar tempo de passar e virar a direita. Claro que aí tem um pouco de egoísmo de não querer diminuir a velocidade do carro e esperar. Claro que os motoristas não vão achar que estão fazendo nada de errado. Mesmo que você freie, dificilmente conseguira evitar um choque. Este é um tipo de colisão quase impossível de evitar, dependendo da sua velocidade, você não terá tempo para nada.
Como evitar esta colisão:

1.      Não pedale na calçada.

Quando você pedala sobre as calçadas, você esta invisível para os motoristas. É o começo de um choque se você fizer isso. Keith Vick morreu dessa maneira em Austin em dezembro de 2002.

2.      Pedale a mais esquerda.

Ocupando toda a faixa fica mais difícil para que um carro passe por você e te feche. Não se sinta mal por estar ocupando toda uma faixa, se os motoristas se preocupassem mais com os ciclistas, provavelmente os pedaleiros não precisassem usar desse artifício. Mesmo que não exista espaço para os carros te passarem, tome o seu espaço, é seu direito. Discutiremos posicionamento na rua mais a fundo logo abaixo.

3.      De uma olhada pelo seu retrovisor ao se aproximar de um cruzamento.

Se você não tem um espelho, seja de guidom ou de capacete, arrume um. Esteja seguro de olhar bem pelo retrovisor antes de atravessar um cruzamento. Ao cruzar uma rua, você deve se preocupar mais com o que vem atrás do que com o que esta pela frente.

Colisão tipo 7: Carro virando a direita, parte 2

Fechada sobre ciclistaVocê esta passando um carro lento que parece perdido pela direita. Ou até mesmo outra bicicleta. Sem mais nem menos, ele vira a direita para entrar provavelmente em uma garagem ou estacionamento. Pronto, você já esta no chão olhando os ralados, se for só isso.
Como evitar esta colisão:

1.      Não passe pela direita.

É simples assim de evitar este choque. Simplesmente não ultrapasse qualquer veículo pela direita. Se um carro a sua frente esta lento, então você deve diminuir a velocidade também. Ele eventualmente pode voltar a acelerar. Se não, passe pela esquerda depois de diminuir e olhar se tudo esta seguro para que você faça a sua manobra.
Quando for passar um outro ciclista pela esquerda, avise “to passando pela esquerda” antes de avançar. Assim ele não se move repentinamente ao perceber o barulho que você vai fazer ao passar. Caso ele esteja muito a esquerda que inviabilizaria sua passagem com segurança pela esquerda, anuncie que pretende passar pela direita e avance devagar depois de ter percebido de que o ciclista à frente esta consciente do que você vai fazer.
Passar carros parados em um congestionamento pode ser perigoso. Se for fazê-lo, o faça com muito cuidado. Carros em congestionamento podem voltar a andar a qualquer momento e podem te colocar em risco como o que aconteceu no chamado Red Light of Death
Se você estiver pedalando atrás de um carro lento, primeiro procure estar fora do ponto cedo do motorista. Segundo dê espaço para caso ele resolva virar para um lado ou outro. Se você estiver colado, pode parar com sua cara na traseira caso ele resolva virar, o que vai fazê-lo diminuir mais ainda a velocidade.

2.      Olhe sempre para trás antes de virar a direita.

Evite você também de ser atingido por um ciclista que tente te passar pela direita violando a dica 1 acima. Dê uma olhadinha para trás para ter certeza de que tem espaço para virar. Aproveite essa olhadinha para checar se pela calçada num tem algum pedestre pronto para atravessar a rua a sua frente. Lembre-se de que mesmo que você esta correto, um choque vai doer em você o mesmo que em outro ciclista que tente ser o espertinho passando por você pela direita.

Colisão tipo 8 Carros virando a esquerda

Carro contraCarro vindo em direção contrária faz uma conversão à esquerda vindo direto para cima de você que esta cruzando a rua.
Como evitar esta colisão:

1.      Não pedale pela calçada.

Vindo pela calçada você não é visto pelo motorista que esta virando. Lembre-se que o pedestre tem uma velocidade muito menor que a sua e que geralmente para no meio fio antes de atravessar. É isto que o motorista espera não uma bicicleta surgindo do nada.

2.      Use uma luz de cabeça.

Se você estiver pedalando a noite, é imprescindível que você este usando iluminação de segurança na frente também.

3.      Vista roupas claras, mesmo durante o dia.

Bicicletas são pequenas e não facilmente visíveis mesmo durante o dia. Roupas cor laranja ou amarela e fitas refletivas realmente fazem a diferença.

4.      Não passe pela direita.

Se perto do cruzamento tem um veículo reduzindo a velocidade, pode ser que ele esteja dando passagem para o outro que vem da esquerda. Você passando pela direita ira ser uma grande e desastrosa surpresa para o motorista virando a esquerda.

5.      Diminua a velocidade.

Se você não conseguir fazer contato visual com o motorista que vem no sentido contrário, diminua. Pode ser inconveniente, mas não cruze uma rua com outra vindo no outro sentido se você não tiver a certeza de que ele o tenha visto. Não confie em que a ausência de seta piscando quer dizer que ele vá reto.


Colisão tipo 9 – Carro por trás

Zigzag na ruaVocê esta pedalando e inocentemente se move um pouco à esquerda para desviar de um animal ou algum objeto a sua frente. Logo atrás de você vem um carro mais rápido e te atinge.
Como evitar este choque:

1.      Nunca, nunca mesmo mova-se para a esquerda sem olhar para trás.

Alguns motoristas adoram passar a centímetros dos ciclistas, portando um leve balançar para a esquerda já é fatal. Pratique olhar para trás por cima do ombro. Se você virar a cabeça de maneira livre, certamente puxara a bike para a esquerda. Torça o pescoço levando o queixo em direção ao ombro, como um alongamento e olhe de rabo de olho. Assim você não sairá da linha reta. Para fazer isso tem que praticar.

2.      Não fique usando a faixa de estacionamento como pista e voltando a faixa de rolamento toda hora que tem um carro parado.

Você pode ficar tentado a usar a faixa de estacionamento pela tranqüilidade, mas cada vez que você tem que voltar para a faixa correta é um risco. A faixa de estacionamento é para estacionar.Usando faixa de estacionamento

3.      Use um retrovisor.

Se você ainda não tem um, esta na hora de providenciar. Se não quer usar no guidom, pode optar por um modelo de capacete. Você precisa sempre ter a possibilidade de ver o que esta acontecendo atrás de você. Evitar que outros batam em você é sempre a melhor política. Não confie que quem esta atrás de você esteja te vendo e vá te respeitar.


Colisão tio 10 – Abalroamento por trás parte 2

se portando a frente de um carroUm carro simplesmente te atropela por trás. Esta é o maior temor de muitos ciclistas, mas não é muito comum, apenas 3,8% das colisões são dessa natureza (fonte). De qualquer forma, é um choque dos mais difíceis de precaver, pois você esta sempre olhando para frente. O risco maior é à noite e em ruas movimentadas. Dos três ciclistas mortos em Austin em 96-97, todos estavam pedalando a noite e dois deles estavam sem luzes de alerta. (fonte).
Como evitar este tipo de colisão:

1.      Obtenha uma luz traseira.

Para pedalar a noite, você precisa absolutamente usar uma luz traseira piscando. Bruce Mackey afirma que 60% das colisões traseiras na região da Florida foram com ciclistas sem luz de alerta. Em 1999, 39% das mortes de ciclistas ocorreram entre seis da tarde e meia noite.

2.      Use roupas ou faixas refletivas em forma de colete.

Material refletivo de boa qualidade te faz ser muito mais visível à noite. Este tipo de colete custa muito pouco pelo bem que pode fazer a sua saúde. E escutando um carro vindo atrás, fique o mais vertical possível para aumentar o efeito do refletivo.

3.      Escolha ruas largas.

Quanto mais larga for à rua, mais fácil um carro pode escapar de você.

4.      Escolha ruas lentas.

Quanto mais lento o tráfego estiver, mais tempo todos tem de evitar um choque. Procure rotas pelos bairros e evite avenidas movimentadas.

5.      Nos finais de semana redobre a atenção.

O risco de trafegar nas noites de sexta e sábado é muito maior devido aos motoristas alcoolizados passeando pelas ruas. Nesses dias você deve realmente evitar ruas agitadas pelos baladeiros de plantão.Apareça com refletivos

6.      Arranje um espelho.

Repetir esse conselho parece bobagem, mas nunca é demais. Arranje um espelho, custa muito menos do que você imagina.

7.      Não grude no meio fio.

Dê mais espaço para que você possa fugir caso perceba um veiculo que vai passar perto demais.
Este texto pertence ao Bycicle Safe e é de autoria de Michael Bluejay

01/07/2011

Ciclovias em Sorocaba: é possível, basta vontade política e o exercício do direito de reinvidicar.

Síntese da reunião da ACIRN: 30 de junho de 2011

Caro Seguidor:

Ontem (30/06/2011) foi realizada mais uma reunião da ACIRN – Associação de Ciclistas do Rio Grande do Norte – entidade que apesar do pouco tempo de vida vem despertando o interesse dos diversos adeptos das atividades ciclísticas do nosso Estado, especialmente da Capital.
Para aqueles que não tiveram a oportunidade de participar da reunião, segue uma síntese do ocorrido. Aguardamos a sua presença no próximo encontro.

  • Às 19h40min os trabalhos foram abertos pelo Diretor Presidente da ACIRN, Haroldo Mota, que convidou a associada Angelike para secretariar os trabalhos e o associado Benilton para auxiliar na condução da reunião.
  • INFORMES:
    • Pelo Diretor Presidente foram apresentadas justificativas de membros da Diretoria e associados acerca da impossibilidade de comparecimento;
    • Pedal da Lua: No dia 16 de julho de 2011 ocorrerá o passeio de bicicleta até a praia de Touros, distante 90 Km da Capital. O local de concentração é a praça Augusto Leite, no Tirol, com saída às 22h00min. A expectativa é de que 50 (ciclistas) participem do evento. Os interessados devem entrar em contato com os associados Carlos Camboim, Kathy ou Benilton;
    • Pedal do Biker Tirol no domingo – 03/07/2011 – Natal-São José de Mipibu, saindo às 06h00min, cumprindo um trajeto de aproximadamente 60 Km.
  • CNPJ DA ACIRN:
    • Haroldo Mota discorreu sobre o processo de inscrição da ACIRN no CNPJ, enfatizando que foram encontradas algumas dificuldades, mas que tudo já foi encaminhado. Verificou a necessidade de algum associado que tenha experiência na área contábil fazer um acompanhamento do trâmite, tendo o colega Fabiano Silva se prontificado a auxiliar na tarefa.

  • LOCAL DE REUNIÕES DA ACIRN: Tendo em conta a ACIRN não dispor de uma sede física e não mais sendo disponibilizado a sala do supermercado Nordestão o associado Benilton informou sobre a possibilidade de utilização da sede da AMPERN para realização das reuniões, desde que exista reserva prévia e não ocorra conflito de interesse com as atividades da AMPERN. Os presentes não apresentaram objeção. O associado Benilton ressaltou a necessidade de oficiar ao supermercado Nordestão agradecendo pela colaboração disponibilizando a sala de reuniões.

  • MOBILIDADE URBANA: Haroldo Mota discorreu sobre a participação da ACIRN no movimento pela criação de ciclovias em Natal, relatando contatos realizados com os Vereadores George Câmara e Raniere. O associado Benilton sugeriu que os membros da Bicicletada presentes fizessem um balanço da situação de acompanhamento do projeto de lei de mobilidade urbana para Natal, tendo em conta que tal grupo vem fazendo um acompanhamento mais próximo da questão junto aos membros do poder legislativo municipal. Fabiano Silva e Bruno Levenhagen prestaram informações e esclareceram que o projeto de lei original de autoria do Vereador Edivan Martins estava resumido a apenas três artigos e que após a realização da audiência pública foi feita uma comissão de estudo chegando a um projeto substitutivo que já conta com aproximadamente 25 artigos. Foi colocada a necessidade da formação de comissões para visitas aos parlamentares, pleiteando o compromisso de cada um na aprovação do projeto. Também foi observada a necessidade de contato com o Presidente da Câmara Municipal, Edivan Martins, com a finalidade de priorizar o andamento do projeto, colocando-o em pauta para apreciação. A ACIRN, por meio do seu Diretor Presidente e do associado Benilton, ficou de agendar uma audiência com o referido Vereador, se possível antes do início do recesso parlamentar.
  • PROJETO DE VIA EXPRESSA NA AVENIDA ENGENHEIRO ROBERTO FREIRE: O associado Fabiano Silva manifestou sua preocupação com o projeto da Secretaria de Infraestrutura do Estado criando uma via expressa na referida avenida, sem qualquer previsão de ciclovias. Informou que existe uma reunião agendada para o dia 05/07/2011, às 11h00min, na mencionada secretaria e conclama a participação de todos os grupos de ciclistas e da ACIRN. Pelo Diretor Presidente Haroldo Mota foi informado que irá comparecer representando a associação, bem como enviará ofício ao órgão manifestando sua preocupação com a questão. Igualmente o associado Benilton informou que o Grupo Rapadura Biker encaminhará ofício nesse sentido.
  • PLANO CICLOVIÁRIO DE NATAL: O associado Fabiano Silva relatou sua preocupação no tocante ao andamento do projeto que estabelece o Plano Cicloviário de Natal, tendo em vista que em contato com o Ministério das Cidades a situação não ficou bem esclarecida. Ressaltou a necessidade de contato com algum parlamentar da bancada federal, objetivando apoio a tal demanda. O associado Pedro Brito ressaltou que vai envidar esforços para marcar uma audiência com o Deputado Henrique Alves, objetivando tratar do assunto.
  • CAMPANHA CICLOVIAS JÁ: O vereador Raniere demonstrou interesse em contribuir com a confecção de adesivos com o lema “CICLOVIAS JÁ” que seriam distribuídos pelos diversos grupos em uma ação planejada em algum ponto da cidade. O associado Benilton sugeriu que o local seja a Roberto Freire, principalmente para demonstrar o protesto pela construção de uma via expressa no local, sem a previsão de ciclovias. Também foi sugerido o apoio de um veículo de mídia (rádio) para fazer uma “cicloblitz” educativa, distribuindo os adesivos e chamando a atenção para a necessidade de criação de ciclovias. Uma associada chamou a atenção para a experiência de Curitiba-PR, especialmente ao que foi desenvolvido na gestão de Jaime Lerner, de forma que procurássemos maiores informações sobre cidades que desenvolveram projetos de mobilidade urbana envolvendo a utilização da bicicleta.
  • PROJETO TREM BIKE – 2ª ETAPA: Haroldo Mota destacou os meses de agosto ou setembro como os mais viáveis para a execução da segunda etapa do Trem Bike e para tanto vai manter contato com o Sr. Erli, superintendente da CBTU no RN para viabilizar as medidas necessárias. O associado Santiago observou a necessidade de coletar da CBTU quais as impressões colhidas da primeira fase do Trem Bike, visando corrigir falhas e apontar melhorias. O associado Benilton esclareceu a necessidade de tornar o projeto não apenas um evento de lazer, mais um meio de conscientização do uso do trem e da bicicleta em prol do trabalhador. A associada Claudia Celi sugeriu identificar alguma empresa ou grupo de trabalhadores de Ceará Mirim que utilizem o trem como meio de locomoção para o transporte e que ao mesmo tempo também necessitem de utilizar a bicicleta, de forma que tais pessoas sejam convidadas a fazer uma experiência no Trem Bike.
  • 2º PASSEIO CICLÍSTICO DA ZONA NORTE: Com a finalidade de repetir o sucesso do ano passado a expectativa é realizar o passeio em dezembro, estabelecendo um roteiro mais abrangente, de forma a atingir (chegar mais perto) das pessoas da comunidade que utilizam a bicicleta seja como meio de transporte, seja como lazer.
  • PASSEIO DE DIOGO LOPES: Indicativo de data para novembro.
  • PEDAL DO BEM: Um parceria com a Casa do Bem, objetivando realizar um pedal na semana da criança, saindo da Casa do Bem, em Mãe Luiza, arrecadando brinquedos e se possível bicicleta para sorteio entre as crianças do bairro.
  • 22 DE SETEMBRO – DIA MUNDIAL SEM CARRO: O associado Fabiano Silva chamou a atenção para a data, de forma que algum evento seja realizado. A associada Neide observou a necessidade de envolvermos a classe estudantil nas pedaladas, trazendo os jovens para a prática de uma atividade benéfica à saúde, que é o ciclismo.
  • INCREMENTO DA RECEITA DA ACIRN: Os associados Benilton e Claudia manifestaram interesse em apresentar um projeto de confecção de camisas temáticas com mensagens sobre o ciclismo, de forma a criar um mecanismo de arrecadação de receitas para a ACIRN, cuja única fonte é a contribuição anual dos associados, gerando quantia pouco significativa. Será feito um levantamento de valores e apresentado oportunamente.
  • CARTEIRINHA DA ACIRN E SELO LOJA AMIGA DO CICLISTA: O associado Benilton apresentou os modelos elaborados por Angelike e enfatizou que a partir do momento que cada associado tenha sua carteira será possível a realização de convênios com as lojas de artigos do ramo, objetivando descontos especiais para associados que apresentem sua carteira. A loja deverá ter afixado o selo, gerando assim uma parceria entre os lojistas e a ACIRN.
  • ASSOCIATIVISMO NACIONAL: O Diretor Presidente expressou a sua preocupação em buscar contato com outras associações, objetivando assim formar uma frente nacional em defesa das atividades ciclísticas.
  • REGULARIZAÇÃO DA DIRETORIA DA ACIRN: O Diretor Presidente solicitou que esse ponto viesse para a parte final da pauta, o que foi aceito por todos os presentes. Iniciou dizendo da dificuldade que foi criar a ACIRN, de forma que muitas das pessoas que emprestaram seus nomes para composição da Diretoria assim o fizeram com o propósito de ajudar, mesmo sabendo da pouca disponibilidade de tempo. O fato é que a ACIRN vem tendo dificuldade em reunir seus diretores, no entanto, observou-se que associados voluntários estão auxiliando nos trabalhos, o que é muito louvável. A seguir foi oportunizado ao associado Santiago, Diretor Administrativo, fazer suas considerações, tendo este manifestado que sente a falta de reuniões da Diretoria e que existe uma espécie de concentração dos atos por parte da presidência. Afirmou que tem todo interesse em participar da diretoria, entretanto, desde que seja de forma organizada e com divisão de tarefas. A associada Angelike manifestou sua opinião, esclarecendo sobre a necessidade de reunir a diretoria e estabelecer as respectivas funções. Herculano da Bicicletada pediu a palavra e fez ver que a ACIRN poderia passar a utilizar mais a Internet como um instrumento para agilizar suas ações internas, tornando mais dinâmico o contato entre diretores e associados. Benilton sugeriu a convocação de uma reunião da atual diretoria da ACIRN, fazendo uma convocação expressa e esclarecendo sobre a atual situação, de forma que cada diretor e membro do conselho fiscal possa manifestar-se sobre o interesse de continuar o seu mandato. A sugestão foi acatada e o Diretor Presidente ficou encarregado de agendar o ato.
  • INFORMAÇÕES CONTÁBEIS: O Diretor Presidente fez uma exposição da situação financeira da ACIRN, expondo as receitas e despesas e deixando as contas para apreciação dos interessados. Esclareceu que o atual caixa da associação é de aproximadamente R$ 620,00.
  • NÚMERO DE ASSOCIADOS: Foi feita uma exposição sobre o número de associados, registrando que atualmente constam 44 pessoas do quadro.

    OBSERVAÇÃO: Solicito desculpas aos nomes não citados (não consegui gravar todos) e aos que mencionei equivocadamente.