II VOLTA DE SANTUMÉ: outubro de 2012
por FABIANO SILVA
RELATOS
Segundo
e Terceiro dias: Saímos dessa vez um pouco mais cedo, pois
conseguimos arrastar André dos remanchos. Agradecemos a direção da
escola, visitamos uns amigos da região, fizemos algumas ações e
partimos em direção ao monte do Padre Cícero. Ali chegando, com
inclinação superior a já grandiosa serra dos tigres (só pra ter
ideia), tivemos as primeiras baixas de ciclistas recusando-se a subir
a tão “gonorante” serra. Como diz André, teve gente que
“afroxô”. Subimos, admiramos a bela paisagem e descemos
rapidamente para encontrar com os “afroxados” (novo sub grupo
d’uspregadus).
Na
Serra dos lameiros, mesmo com reclames dos afroxados, subimos
rapidamente, estávamos todos admirados com a disposição do grupo.
Como podia depois de tanto esforço existir tanta disposição?
Certamente foi o condicionamento ganho no dia anterior. No Lameiro
(sem um pingo de lama), paramos na casa do senhor Maceira, um velho
conhecido da região, o qual desde outras oportunidades ficou com uma
duvida tremenda só agora revelada. Eu inventei de relatar conhecer
todos ali da região, dando corda ao vei, doido pra ganhar um almoço.
Fui então a vítima escolhida pelo mesmo, explico: depois de várias
perguntas ele disse: “meu fiii vc é casado?”. Respondi: “sou
sim”. Ele então completou: “Mas como?, vc usa as calças da muié
é?”. Era só o que os cabas queriam ouvir, faltando só
arrancar meu coros.
Ainda
na Serra do Lameiro encontramos uma filhote de cabra que nos
perseguiu por um bom tempo, só parando de nos acompanhar quando
entramos num entrocamento a esquerda e ela passou direto, talvez
tenha sido um presságio do que viria logo a frente. A pobre cabrita
queria nos avisar de um tal caba num jumento, logo ali na
frente. Assim que nos viu ele ficou meio assombrado com a ruma de
ciclistas. O grupo passou, ficando eu e Francisco pra trás, quando
este colocou seu animal pra cima de Francisco que estava atrás e em
seguida pra cima de mim. Passei pra direita, ele foi pra direita,
pulei pra esquerda, ele também. Dei um freio na bike levantando
poeira e o burro assustou desviando para fora da estrada. Aproveitei
e me mandei. Pensa que terminou: o caba desceu do burro,
totalmente louco e correu em nossa direção, agora correu meeesmo,
encostando rapidinho na gente. Comuniquei ao grupo o ocorrido e a
maioria decidiu correr, sendo nosso advogado, Adeilton, o único a
pedir pra dialogarmos com o meliante, mas quando olhou pra trás era
o canto mais limpo, pois os ciclistas tinham feito carreira na
descida de oiticica, de forma que ele também foi embora, ficando eu
sozinho outra vez com o bebo, que chegou bem pertinho e eu perguntei
o que havia acontecido, tendo ele respondido em árabe e arrastado um
facão rabo de galo. Não contei conversa e peguei descendo também.
Chegamos
no Ingá do Raul Capitão e por lá pernoitamos, aproveitando para
discutir intensamente os ataques do dia e o destaque do dia e da
noite: Toinho, o caba tem uma habilidade fenomenal em expelir
ruídos anais. Depois dessa contatação percebemos que
os estrondos fecais expelidos por Toinho talvez tenha causado a
loucura tanto do bebo quanto da cabrita.
Terceiro
dia: Desta vez conseguimos sair cedinho, exatamente às 4 da
matina. Diego acordou todo mundo, cantando músicas que só ele
entendia, um rap misturado com sertanejo danado. Pegamos o melhor
trecho de trilhas, os ciclistas estavam num preparo só, fruto do
condicionamento físico adquirido nos dias anteriores, aliado a tão
leve trilha, chamada de single track. Chegamos na comunidade do
Cotovelo rapidinho, pois de lá partiríamos para o PC do dia, a
serra dos transmissores. De logo e bate pronto, os “afroxados”
mais uma vez ficaram amuados dizendo que não iriam. Não contamos
conversa e partimos para a serra. Fizemos o trajeto em menos de uma
hora (ida e volta). Aproveitamos para fazer contato com o mundo, pois
na dita serra pega sinal até da NASA, imagina CRARO, FOI, MORTO e
RUIM. Descemos a serra, pegamos os “afroxados” e descemos para
Santumé, com um trecho de trilhas que parecia autódromo de F1.
Sensacional! Velocidades estupendas, tanto que no final Diego ousou
atingir o máximo da bike. Desenvolveu tanta velocidade, pegou uma
pequena serra e voou igual filmes de Hollywood só aterrissando em
Santumé. Chegamos e fomos almoçar e confraternizar o sucesso do
pequeno evento.
Agradecimentos: A
todos que foram e aos que não foram, pois utilizamos o material do
ano passado, dando os créditos aos que empenharam-se desde 2011.
Lamentamos pela falta de apoio da prefeitura do São Tomé, devido os
problemas derivados do resultado da eleição. Não desistimos e com
pouco fizemos muito, amamos a cidade, amamos o ciclismo, independente
de bandeira politica A ou B.
Apoio: André, Franknildo e Verônica “dimedeiros”, Margarete e Reginaldo “o cangaia”.
Apoio: André, Franknildo e Verônica “dimedeiros”, Margarete e Reginaldo “o cangaia”.
2 comentários:
Ainda no 2º dia, houve uma revanche do André pra cima do Jadson no trecho entre Oiticica e o Corredor, trecho de trilha pesada com tendencia a velocidade, ou seja, os dois sairam emendando os bigodes. Numa curva acentuada os 2 fizeram uma manobra cinematografica, André ultrapassou Jadson nessa curva, Jadson tentou fazer o X e o dois sairam comendo as beradas da estrada, os pézinhos dos cabas parecia de um bebê buscando a curva de volta heheheh
No 3º dia Habemos PAPA, titulo exclusivo aos Rapaduras, Ferreira pegou um areial com André(sempre André no mei), atrapalhando-o, o homi deu um cangapé por riba da cabeça 3x e levantou-se d'um pinote só heheheheh
Ferreira pedala muuuuito... o caba merece troféu de regularidade de completadores! vlw Ferreira.
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