A Serra da Formiga fica localizada no Município de Riachuelo, distante aproximadamente 70 Km da nossa Capital. Todos os anos logo após o carnaval o nosso grupo vai pedalar no lugar, aproveitando a íngreme subida para esquecer um pouco dos excessos cometidos nos festejos de momo.
A região é repleta de opções de trilhas, bastando dizer que estamos sempre modificando o trajeto, possibilitando assim a visualização de paisagens diferentes e o experimento de novos desafios.
Saímos de Natal às 05h35min em um enorme comboio de carros. Às 06h45min chegamos ao nosso destino - Fazenda Divisão - local que sempre nos acolhe e permite o estacionamento dos carros em seu amplo pátio.
Já na chegada tivemos a grata surpresa de encontrar seu Francisco, ciclista bastante experiente que saiu de Barcelona-RN às 04h00min (pedalando) e veio juntar-se ao grupo. O homem é a humildade em pessoa. Um sexagenário que parece um menino. Não sei qual alegria era maior: a nossa em reencotrá-lo ou a dele de pedalar com um grupo tão grande. Com muito orgulho, porém discreto, fez questão de mostrar sua nova bicicleta, fruto de um presente do colega Diego (Tanuki Bike), do nosso querido Caicó.
Fizemos o tradicional "retrato" na saída e era fácil perceber no ar um "cheiro forte de adrenalina", se é que essa coisa tem aroma.
Saímos às 07h05min e logo no início percebemos o que nos esperava pela frente. Com cinco minutos de pedal o calor estava insuportável e mas uma vez fiquei feliz em bater o pé em começar o pedal cedo, pois assim cumpriríamos o nosso cronograma, chegando antes de meio dia e, portanto, sofrendo menos com a quentura e a fome.
Os 5 Km iniciais serviram de aquecimento e também possibilitaram uma visão da serra a ser enfrentada. A seca castiga de um lado e do outro, sendo raro encontrar sombra. Uma subidinha de terra e uma descidinha para animar, surgindo logo a seguir o calçamento que anuncia a ladeira tão esperada por todos. Alguns mais afoitos assumiram a dianteira e enfrentaram a serra de peito aberto. Outros mais comedidos preferiram seguir "moendo", estudando o terreno e vencendo a subida palmo a palmo. Alguns optaram por intercalar entre pedalar e empurrar a bicicleta, parando para admirar a paisagem, fotografar e agoar o juremal. Enfim, não importa como você sobe, mas sim que estamos juntos e no final no reuniremos no topo.
Após a chegada do último grupo é hora de descansar um pouco, admirar a bela paisagem e ouvir as conversas: "Subi sem tirar os pés do chão" (deve ter vindo voando!!!); "Ah, subi somente no coroão e nem percebi" (me engana que eu gosto!!!); "Pensei que fosse mais íngreme, acho que vou lá em baixo somente pra ver como é a descida (calma valente!!!).
Já no "prano", como disse um senhor que ficava mangando da gente na subida, é hora de adotar providências urgentes: buscar um ponto para hidratação. Na primeira bodega constatamos a felicidade da proprietária em ter vendido praticamente todo seu estoque de água mineral e refrigerante. Mais adiante, um grupo que passou o carnaval em total abstinência (de água) já tomava assento no bar mais famoso da Serra da Formiga - o Ponto da Galera - e foram buscar o proprietário dentro da rede para que esse vendesse umas cervejas geladinhas.
Depois de abastecidos e hidratados seguimos na chã da serra e logo iniciamos a descida. Desta feita optamos por um trajeto diferente, com incríveis subidas e descidas, parando na sombra de um imenso umbuzeiro, abrindo porteiras, passando por dentro de propriedades rurais e chegando na comunidade de Castro, praticamente ligada ao Município de Rui Barbosa.
Dentro da cidade seguimos para o lanche e ficamos felizes em contribuir para a economia da cidade, pois nunca a senhorinha do mercadinho vendeu tanto salgadinho, refrigerante e água. Desnecessário dizer que um grupo dissidente foi em busca do Mercado Público e ali trataram de ingerir comidas leves (guisado, bode e cuscuz), acompanhados de cerveja estupidamente gelada. Por uma qustão diplomática eu visitei os dois grupos.
Às 10h20min deixamos Rui Barbosa, atravessando o Rio Potengi que estava mais seco do que bolacha sete-capas. O sol estava no seu volume máximo e o único vento que se viu durante todo o trajeto foi um peido atribuído a um cabra com a camisa dos Mungangas, cujo nome prometi a Neto Mola que não revelaria nem debaixo de porrada.
Após uma duas paradas para reagrupar e aproveitar as poucas sombras disponíveis conseguimos chegar por volta de 11h30min ao nosso destino. Aguardamos o último grupo, fizemos os tradicionais agradecimentos pela companhia, nos despedimos e voltamos cada um para suas casas com a certeza de que somos RAPADURAS, mas não tememos FORMIGA.
P.S.: Se você quer receber por e-mail o trajeto no formato KMZ ou KML basta solicitar: rapadurabiker@gmail.com
A região é repleta de opções de trilhas, bastando dizer que estamos sempre modificando o trajeto, possibilitando assim a visualização de paisagens diferentes e o experimento de novos desafios.
Saímos de Natal às 05h35min em um enorme comboio de carros. Às 06h45min chegamos ao nosso destino - Fazenda Divisão - local que sempre nos acolhe e permite o estacionamento dos carros em seu amplo pátio.
Já na chegada tivemos a grata surpresa de encontrar seu Francisco, ciclista bastante experiente que saiu de Barcelona-RN às 04h00min (pedalando) e veio juntar-se ao grupo. O homem é a humildade em pessoa. Um sexagenário que parece um menino. Não sei qual alegria era maior: a nossa em reencotrá-lo ou a dele de pedalar com um grupo tão grande. Com muito orgulho, porém discreto, fez questão de mostrar sua nova bicicleta, fruto de um presente do colega Diego (Tanuki Bike), do nosso querido Caicó.
Fizemos o tradicional "retrato" na saída e era fácil perceber no ar um "cheiro forte de adrenalina", se é que essa coisa tem aroma.
Saímos às 07h05min e logo no início percebemos o que nos esperava pela frente. Com cinco minutos de pedal o calor estava insuportável e mas uma vez fiquei feliz em bater o pé em começar o pedal cedo, pois assim cumpriríamos o nosso cronograma, chegando antes de meio dia e, portanto, sofrendo menos com a quentura e a fome.
Os 5 Km iniciais serviram de aquecimento e também possibilitaram uma visão da serra a ser enfrentada. A seca castiga de um lado e do outro, sendo raro encontrar sombra. Uma subidinha de terra e uma descidinha para animar, surgindo logo a seguir o calçamento que anuncia a ladeira tão esperada por todos. Alguns mais afoitos assumiram a dianteira e enfrentaram a serra de peito aberto. Outros mais comedidos preferiram seguir "moendo", estudando o terreno e vencendo a subida palmo a palmo. Alguns optaram por intercalar entre pedalar e empurrar a bicicleta, parando para admirar a paisagem, fotografar e agoar o juremal. Enfim, não importa como você sobe, mas sim que estamos juntos e no final no reuniremos no topo.
Após a chegada do último grupo é hora de descansar um pouco, admirar a bela paisagem e ouvir as conversas: "Subi sem tirar os pés do chão" (deve ter vindo voando!!!); "Ah, subi somente no coroão e nem percebi" (me engana que eu gosto!!!); "Pensei que fosse mais íngreme, acho que vou lá em baixo somente pra ver como é a descida (calma valente!!!).
Já no "prano", como disse um senhor que ficava mangando da gente na subida, é hora de adotar providências urgentes: buscar um ponto para hidratação. Na primeira bodega constatamos a felicidade da proprietária em ter vendido praticamente todo seu estoque de água mineral e refrigerante. Mais adiante, um grupo que passou o carnaval em total abstinência (de água) já tomava assento no bar mais famoso da Serra da Formiga - o Ponto da Galera - e foram buscar o proprietário dentro da rede para que esse vendesse umas cervejas geladinhas.
Depois de abastecidos e hidratados seguimos na chã da serra e logo iniciamos a descida. Desta feita optamos por um trajeto diferente, com incríveis subidas e descidas, parando na sombra de um imenso umbuzeiro, abrindo porteiras, passando por dentro de propriedades rurais e chegando na comunidade de Castro, praticamente ligada ao Município de Rui Barbosa.
Dentro da cidade seguimos para o lanche e ficamos felizes em contribuir para a economia da cidade, pois nunca a senhorinha do mercadinho vendeu tanto salgadinho, refrigerante e água. Desnecessário dizer que um grupo dissidente foi em busca do Mercado Público e ali trataram de ingerir comidas leves (guisado, bode e cuscuz), acompanhados de cerveja estupidamente gelada. Por uma qustão diplomática eu visitei os dois grupos.
Às 10h20min deixamos Rui Barbosa, atravessando o Rio Potengi que estava mais seco do que bolacha sete-capas. O sol estava no seu volume máximo e o único vento que se viu durante todo o trajeto foi um peido atribuído a um cabra com a camisa dos Mungangas, cujo nome prometi a Neto Mola que não revelaria nem debaixo de porrada.
Após uma duas paradas para reagrupar e aproveitar as poucas sombras disponíveis conseguimos chegar por volta de 11h30min ao nosso destino. Aguardamos o último grupo, fizemos os tradicionais agradecimentos pela companhia, nos despedimos e voltamos cada um para suas casas com a certeza de que somos RAPADURAS, mas não tememos FORMIGA.
P.S.: Se você quer receber por e-mail o trajeto no formato KMZ ou KML basta solicitar: rapadurabiker@gmail.com
O trajeto. |
Perfil altimétrico. |
Galera na Fazenda Divisão. |
Sombra do Umbuzeiro. |
Um cabra com a camisa dos Mungangas. |
Hidatrando no maior bar da Serra da Formiga. |
Rapaduretes no Umbuzeiro. |
4 comentários:
Pedalzinho show com ótimas companhias, muito divertido mesmo e que venham os próximos.
O bom, é que sempre tem resenha!!! Pedal muito divertido com pessoas finas. rs
Subi a serra da formiga pela primeira vez e a formiga nao mordeu. kkkkkkkkkkkk. JOSIAS
quase josias , quase, rsrsrs
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