Tapioca com rapadura e coco
Ingredientes:
100 gramas de goma de mandioca
50 gramas de queijo mussarela
03 colheres de sopa de rapadura ou melaço de cana
03 colheres de sopa de coco ralado fresco.
50 gramas de queijo mussarela
03 colheres de sopa de rapadura ou melaço de cana
03 colheres de sopa de coco ralado fresco.
Modo de fazer:
Rale em separado o queijo, a rapadura e o coco, reserve. O modo mais fácil é comprar a goma de mandioca refrigerada já pronta, peneirá-la e fazer as tapiocas como abaixo.
Passe a goma de tapioca pela peneira, acrescentando uma pitada de sal. Aqueça em fogo médio baixo, durante 1 minuto uma frigideira antiaderente de 30 cm de diâmetro, espalhe a goma, modele a tapioca como uma panqueca no fundo da frigideira.
Passe a goma de tapioca pela peneira, acrescentando uma pitada de sal. Aqueça em fogo médio baixo, durante 1 minuto uma frigideira antiaderente de 30 cm de diâmetro, espalhe a goma, modele a tapioca como uma panqueca no fundo da frigideira.
Assim que a tapioca desgrudar do fundo da frigideira, vire-a por alguns segundos e estará pronta. Recheie a tapioca 5 colheres de sopa com queijo, 3 colheres de sopa de coco ralado e 3 colheres de sopa de rapadura.Quando o queijo e a rapadura derreterem a tapioca estará pronta.
Sirva a tapioca e deliciem-se.
Sirva a tapioca e deliciem-se.
Obs. Para uma tapioca bem leve, peneire bem a massa e na hora de colocar na frigideira ponha a quantidade suficiente para cobrir o fundo, sem ficar espessa.
RAPADURA BIKER EM JOÃO PESSOA
No último final de semana (23 e 24/03/13) estivemos (Neide Araújo, Kuka, Raiane, Goreth, Edimário, Juliana Cantero, Abeane Flávio, Claudia Celi, Guilherme Lima e eu) na Capital paraibana com o propósito de iniciar no pedal os nossos primos Ana Marly e Luciano Barros, cumprindo assim uma promessa recíproca feita por ocasião do carnaval em Bananeiras-PB.
Logo cedo fomos recepcionados com um café da manhã farto e delicioso preparado por Vilma e Luciano, com alguns pitacos de Ana Marly. Eles não sabem o risco que correram, pois ouvi vários Rapaduras cochichando sobre voltar no próximo final de semana para repetir a dose.
Depois de abastecidos foi a hora de reapresentar a bicicleta a Ana Marly, pois fazia tão somente 20 anos que ela não pedalava. Momento de tensão: a mulher subiu na bicicleta e já saiu pedalando sem "bambear". Solicitou uns pequenos ajustes na altura do selim, fez uma quinhentas perguntas sobre isso e aquilo e em pouco tempo já iniciamos o trajeto no rumo da Trilha Paraíso.
No caminho encontramos Renan Santana, vindo de Natal na noite anterior, tendo juntado-se ao grupo. Na rotatória de Mangabeira foi a vez de encontrarmos Júnior Cobra (Urso), Odete (Mel), Windsor e mais duas ciclistas paraibanas, cujos nomes não decorei e desde já peço desculpas. Chegando nas proximidades da entrada da trilha foi a vez de Paulo Ivo, Joab, Bruno e Jamile (estes dois de Natal) juntarem-se ao grupo, iniciando o percurso, aproximadamente às 09h00min.
A Trilha Paraiso é na verdade um circuito, criado pelos próprios ciclistas e bastante utilizado hoje para treinamento e passeio. O local é muito bem sinalizado, com trechos bastante técnicos e a natureza bem preservada, de forma que os obstáculos são naturais.
O pessoal de João Pessoa que nos guiou na trilha fez uma preleção antes de iniciarmos e deu dicas interessantes sobre o percurso. Dentre as diversas orientações uma mereceu destaque: "mantenham a coroa no meio". Nesse momento, Luciano Barros não pestanejou e determinou a sua irmã Ana Marly que fosse para o centro do grupo.
Resolvido o problema da "coroa", todo mundo focou na trilha e seguimos em ritmo leve e tranquilo. Tudo ia bem até o momento que Guilherme Lima foi atacado por um pequeno maribondo, rapidamente eliminado pela ação contundente e pulverizadora de Claudia Celi. A mulher parecia uma ninja saindo de dentro da mata, com um spray antisséptico em mãos. Tudo foi devidamente registrado em vídeo e encontra-se disponível no youtube e aqui no blog.
No final da primeira parte da trilha optamos por dividir o grupo, pois os Tapiocas (Ana Marly e Luciano Barros), principalmente aquela, já tinham pedalado o suficiente para o dia, sendo desgastante seguir no rumo da praia. Voltamos então no rumo dos Bancários, ao passo que o grosso do grupo foi em direção às praias.
De volta ao Bancários ficamos posicionados na sombra enorme de um pé de castanhola. Enquanto esfriávamos o corpo para tomar banho eis que chega Vilma com uma travessa de rubacão. Desnecessário dizer que o resto da tarde foi a cara da riqueza, sombra e "água" fresca, exceto pela água que passarinho não bebe que Abeane inadvertidamente verteu de uma golada só.
Mais se a sombra da árvore, os quitutes de Vilma e a cerveja "gelada" já estavam de bom tamanho, o destino nos reservava outra surpresa. Recebemos a visita de Arthur (um jovem de 23 anos, com Síndrome de Down) e dos seus pais, vizinhos de Luciano Barros. O "garoto" é altamente descolado e contagiou a todos os Rapaduras, nos propiciando uma tarde alegre e marcante.
Depois de muita resenha com Arthur resolvemos satisfazer um desejo de Claudia Celi de colocar os pés na areia da praia. Fomos até Cabo Branco e na volta ainda visitamos a Estação Ciência e a Ponta do Seixas. A noite chegou e nos recolhemos bastante cansados, porém felizes.
No dia seguinte acordamos enfadados, mas isso não impediu de pedalarmos novamente. Escolhemos pedalar pela faixa compartilhada nas proximidades dos Bancários, até a ciclovia que nos deixou nas proximidades da Estação Ciência e de lá descemos até Tambaú, fazendo depois o caminho inverso. Foi uma experiência muito boa, pois pedalamos com a sensação de segurança, mesmo com as obras na ciclovia da avenida da beira mar.
Voltamos à sombra do pé de castanhola e ali mesmo almoçamos. Quando estávamos nos preparativos de partido eis que Arthur chegou novamente, desta feita com um capacete de ciclista na cabeça. Não demorou e a mãe foi buscar a bicicleta (um triciclo), cujos pneus estavam todos murchos e a corrente muito seca. Em poucos minutos os Rapaduras resolveram o problema da bike e resolvemos experimentá-la. Aquilo que parecia fácil transformou-se em algo difícil. Apesar de possuir três rodas a bicicleta exige uma técnica especial, pois o guidão puxa muito para um lado e nas curvas é necessário compensar com o corpo. Suficiente dizer que das sete pessoas que experimentaram pedalar na bike, somente duas (Neide e Claudia Celi) tiveram êxito.
Anunciamos nossa partida e Arthur caiu em prantos. Antes de irmos embora ouvimos dele a seguinte frase: "em Natal sou Rapadura, em João Pessoa sou Tapioca".
Deixamos a cidade todos impressionados pela acolhida e pelos momentos felizes que passamos. Nos carros sintonizamos os rádios na CBN e ouvimos de Ronaldo Belarmino, locutor e pai de Arthur, uma saudação ao vivo aos integrantes do Rapadura Biker.
No caminho de volta encontramos nas proximidades de Canguaretama o Sargento Josias e o Cabo Dantas, os quais voltavam de Montanhas, onde tinham ido fazer o reconhecimento de uma trilha. Os homens estavam devidamente guarnecidos de beijus, tanto do preto quanto do branco. Depois de mais ou menos umas duas garrafas de café e uns dois quilos de beiju (cada um), seguimos viagem e chegamos em paz e com a certeza de que contribuímos para criar uma mistura legal: Rapadura com Tapioca.
Guilherme Lima (antes do maribondo), Renan e Luciano Barros. |
Faixa compartilhada. |
Claudia Celi com pressa: depois descobri o motivo. |
Os Tapiocas. |
Rapadura com Tapioca. |
Arthur e sua bike. |
Abeane dando uma geral na bike de Arthur. |
Café da manhã. |
Ana Marly testando a bike. |
Reunindo com os ciclistas de Jampa. |
Neide com Odete (Mel). |
Joab e Paulo Ivo. |
Neide na faixa compartilhada. |
Arthur e sua alegria. |
Chama no rubacão. |
Bruno e Jamile: representação dos Mungangas. |