POMERODE-INDAIAL - 48 Km - Dia 11 de setembro de 2016
Após o café da manhã e a tradicional foto na saída do hostel, subimos nas bicicletas e voltamos até às proximidades da entrada da cidade, pois ali fica a placa sinalizando o início do segundo dia. Também fizemos o devido registro fotográfico, deixando a zona urbana com um sentimento de ter de voltar algum dia para conhecer melhor a simpática Pomerode.
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Saída do Hostel Stettin. |
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Placa sinalizando o início do 2º dia.
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O clima estava propício para pedalar e seguimos pela estrada de barro. Apesar de ser manhã de domingo as pessoas estavam trabalhando normalmente e sempre respondiam gentilmente aos nossos cumprimentos.
As primeiras subidas surgiram e foram transportas sem muito esforço. Em alguns trechos alguns desciam e empurravam. Faz parte.
O trecho é bem sinalizado, praticamente margeando um rio e é muito gostoso pedalar ouvindo o som da água corrente. Quando chegamos no ponto mais alto e antes de iniciarmos a descida fizemos uma parada para reagrupar, lanchar e beber uma água.
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Teve até quem subisse empinando. |
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Sinalização padrão. |
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A água sempre ao nosso lado. |
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Hora do recreio. |
É muito comum o encontro entre cicloturistas durante o Circuito. Nesse ponto encontramos alguns em sentido contrário e dois (Mato Grosso e Goiás) no mesmo rumo nosso.
Começamos então uma descida e logo tivemos a notícia de Patrícia tinha entrado numa vala, perdeu o equilíbrio e beijou o solo sagrado catarinense. Rapidamente a equipe médica (Paulo e Jodrian) examinaram a situação e concluíram que nada grave aconteceu, sempre sob o olhar atento do Professor Carlson. Após o atendimento cheguei perto para ver se estava tudo bem e ouvi a seguinte pérola de Patrícia: "Benilton me desculpe!". Indaguei por qual motivo e ela disse: "porquê eu cai". Foi estabelecido o primeiro bordão da viagem e acrescido mais um artigo ao nosso regimento: "em caso de queda do ciclista, desde que sobreviva, fica obrigado a pedir desculpas".
Seguimos o trajeto e logo alcançamos um simpático estabelecimento comercial, cujo nome na placa nos chamou a atenção. Paramos, invadimos literalmente o lugar, fizemos sanduíches e tomamos algumas cervejas pretas. Aproveitamos para conhecer uma pista de bocha, esporte muito comum na região. Nesse momento conhecemos Márcia, ciclista paulista que vinha sozinha e já havia recebido a informação lá atrás do nosso grupo. A partir de então ela nos acompanharia até a entrada do Zinco.
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Bar já conhecíamos, mas cancha... |
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Seu Kuka arrumando as bicicletas. |
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Nosso representante da International Federation of Bocha dando uma conferida na pista |
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Momento da chegada de Márcia. |
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Nossos jogadores de bocha disfarçados para evitar tumulto. |
Pedalamos um pouco e logo alcançamos o asfalto, atravessando a rodovia e fazendo uma parada em uma loja de conveniência para carimbarmos os passaportes. A essa altura o sol surgiu com força e iniciamos um trecho de subida, exigindo um certo esforço do grupo.
Novo trecho de descida e aqui é importante muito cuidado, pois a empolgação pode fazer com que você não observe a seta amarela sinalizando a entrada à esquerda.
Nas proximidades de Indaial tem uma ponte e ali nos reunirmos para entrarmos juntos até o ponto sinalizado do término daquele dia. Fomos até o local, fizemos o registro fotográfico e nos dirigimos ao Hotel Indaial, local reservado para hospedagem. Apesar de não ficar no centro da cidade o hotel tem a vantagem de ser ao lado de um supermercado, permitindo assim facilidade no abastecimento de água e lanches.
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Descidas empolgantes, mas exigem muita atenção. |
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Ponte em Indaial. |
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Mais um dia pra conta. |
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O calor pediu o chapéu de vaqueiro. |
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Nossa hospedagem em Indaial. |
Como era domingo, resolvemos ficar no hotel. Compramos umas cervejas, uns vinhos, uns queijos, umas linguiças e fizemos a festa.
INDAIAL-RODEIO - 30 Km - Dia 12 de setembro de 2016
Tínhamos em mente que esse seria o dia mais tranquilo do Circuito, pois as subidas dariam uma trégua.
Devidamente abastecidos, saímos pelas ruas da cidade em direção ao ponto de partida do terceiro dia. Passamos por debaixo da ponte e seguimos inicialmente pelo asfalto e logo a seguir por um calçamento terrível.
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Placa convidativa. |
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Sorry Benilton!!! |
O nome do Bairro é Warnow e a arquitetura do lugar é muito linda. Nesse ponto é interessante prestar atenção pois existe a indicação de uma entrada à direita (700 metros) para visitar a ponte pênsil. Como o trajeto do dia é muito tranquilo, vale à pena ir até o local, atravessar a ponte e voltar ao trajeto. Logo adiante temos que transpor mais uma ponte de madeira coberta.
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Casal de periquitos na ponte. |
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A ponte é utilizada normalmente por carros, bicicletas e pedestres. |
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Construções lindas. |
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Adoro uma casa velha.
O trecho seguinte é passando por fazendas e a estrada é muito tranquila, exceto por um ou outro motorista mais apressado.
Antes que você perceba já chegou em Ascurra e aqui você tem a opção de conhecer Apiúna, saindo 13 Km do trajeto. Na sinalização que indica a opção de desdobramento do caminho tem um supermercado na esquina, permitindo abastecimento e carimbo no passaporte.
Em Ascurra tem uma igreja muito linda e vale registrar uma foto nos seus degraus. Rapidamente você atravessa a cidade e vai encontrar o pórtico de Rodeio. Basta entrar um pouquinho à direita para fazer uma foto legal e depois continuar no trajeto.
Na chegada em Rodeio você já começa a perceber outra energia do Circuito. Aqui estamos deixando de lado as cidades maiores e entrando em Municípios que remontam as férias nas casas dos avós "no interior".
Fizemos o registro da chegada nas proximidades da Prefeitura e seguimos para o local de hospedagem: Cama e Café Stolf, uma hospedaria demasiadamente simpática e acolhedora. Somos recebidos por Marcelo Stolf, filho de Dona Irene e seu Dandi, que nos direciona aos quartos e nos orienta sobre local para almoço.
Depois do almoço (comida gostosa, franca e preço justo) fizemos um passeio pela cidade, tendo Paulo Cabral aproveitado para comprar pau de selfie, item que seria de muita utilidade doravante.
Fomo então visitar a "cascata" do Bairro Ipiranga e a Vinícola San Michele, situada no mesmo bairro. De início pensamos em ir pedalando, depois alguém sugeriu que fossemos caminhando e, finalmente, Marcelo Stolf apresentou a sugestão mais sensata: ele nos deixaria de carro e voltaríamos a pé. Aceitamos sem pestanejar.
Voltamos andando da Vinícola, cada um com uma garrafa de vinho e um pedaço de queijo. A noite optamos por ficar na hospedaria e de imediato Dona Irene nos arrumou uma mesa e cadeira. Tomamos todos os vinhos comprados e o único que escapou foi o que Fabinho comprou para tomar no aniversário da esposa Giulianna.
O terceiro dia tinha terminado.
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